Terapeuta revela com que frequência você deve ter relações sexuais — e a resposta pode surpreender você

O tema da frequência sexual em relacionamentos continua despertando curiosidade e dúvidas, e especialistas da área explicam que não existe uma resposta única. A terapeuta sexual Charlene Douglas, conhecida por seu trabalho em programas de televisão britânicos, costuma ser abordada em público por pessoas ansiosas para saber o que seria considerado “normal” entre casais.

Segundo ela, a pergunta mais comum é: “Quantas vezes por semana um casal deve fazer sexo?”. Charlene conta que, sempre que alguém descobre sua profissão, surge o mesmo tipo de curiosidade. “As pessoas se aproximam, esperando que eu diga um número exato, como se houvesse uma regra universal”, comentou em entrevista ao LADbible Stories.

De acordo com estudos citados por Charlene, a média estatística entre casais de longo prazo é de uma relação sexual por semana. Esse dado é apoiado por pesquisas como a Natsal-3, uma das maiores pesquisas britânicas sobre comportamento sexual. O levantamento revelou que a maioria dos casais está dentro dessa média — mas a terapeuta reforça que isso não significa que exista um padrão rígido.

Ela explica que diversos fatores influenciam a frequência sexual: níveis de estresse, situação financeira, rotina profissional e até o estado emocional do casal. “Essa média pode aumentar ou diminuir conforme o momento da vida. E se o casal não está tendo relações, isso não quer dizer que o relacionamento esteja condenado”, destacou. “O importante é conversar, especialmente se isso for algo relevante para um dos parceiros.”

Outros profissionais da área, como a especialista espanhola Marián Martínez, reforçam que comparar a vida sexual com números é um erro. Em entrevista à revista Women’s Health, ela afirmou que “tentar se encaixar em uma média só gera pressão desnecessária e prejudica a espontaneidade”.

Charlene também enfatiza que a base de uma relação saudável vai muito além da frequência sexual. Segundo ela, confiança, respeito e comunicação são elementos indispensáveis. “É fundamental criar um ambiente em que ninguém se sinta julgado, criticado ou desvalorizado”, afirmou.

Para a terapeuta, o verdadeiro equilíbrio está em alinhar expectativas e desejos. O diálogo aberto, aliado ao respeito mútuo, é o que mantém o vínculo emocional e físico do casal, independentemente da quantidade de vezes que compartilham a intimidade.

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