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Curiosidades

Simulação impressionante passo a passo mostra o que realmente acontece com o seu corpo quando você fica 36 horas sem comer

Ficar sem comer por um dia e meio parece algo extremo para muitas pessoas, mas algumas simulações recentes chamaram atenção ao mostrar como o corpo humano reage a um jejum de 36 horas. Embora jejuar seja uma prática antiga em várias culturas, principalmente por motivos religiosos, atualmente também se tornou popular como uma tendência nas redes sociais, associada a supostos benefícios para a saúde.

Ao contrário de dietas tradicionais, o jejum prolongado baseia-se em uma pausa completa na alimentação sólida por determinado período. Nesse caso, são 36 horas, nas quais apenas água e, em alguns casos, café preto sem açúcar são permitidos. Mesmo assim, a ausência de comida gera mudanças profundas na forma como o corpo funciona.

Segundo especialistas, esse tipo de prática só deve ser feita com acompanhamento médico. O portal Healthline alerta que jejuns longos “devem ser conduzidos apenas sob supervisão profissional” e não são indicados para a maioria das pessoas.

O canal The Limitless Emperor, conhecido por abordar temas ligados à saúde e bem-estar, divulgou uma simulação que mostra o que acontece em cada etapa de um jejum de 36 horas. Abaixo, estão as principais mudanças fisiológicas descritas.

4 horas após a última refeição

O processo digestivo desacelera rapidamente. Os níveis de insulina no sangue caem de forma significativa, forçando o organismo a buscar energia nas reservas já armazenadas. Nesse momento, o corpo começa a usar a glicose que havia sido estocada anteriormente, em vez de depender de novos carboidratos provenientes da alimentação.

8 horas

Os níveis de açúcar no sangue continuam caindo. O organismo passa então a recorrer ao glicogênio, outra forma de glicose armazenada, para manter as funções vitais. Essa reserva é limitada e, ao longo das horas seguintes, o corpo precisa encontrar novas formas de obter energia, o que pode resultar em sensação de fraqueza ou dificuldade de concentração.

12 horas

Essa etapa marca uma virada importante. Com a insulina no nível mais baixo, o corpo começa a queimar gordura para produzir energia. O metabolismo entra em um estado conhecido como cetose. Nesse processo, as reservas de gordura passam a ser convertidas em corpos cetônicos, que servem como combustível para músculos e cérebro. Algumas pessoas relatam perda de apetite, enquanto outras podem sentir fadiga ou tontura.

16 horas

É nesse ponto que o corpo aciona um mecanismo de reciclagem celular chamado autofagia. Trata-se de um processo em que células danificadas ou componentes celulares defeituosos são degradados e reaproveitados. Essa limpeza interna ajuda a eliminar resíduos e pode contribuir para a renovação celular. A Cleveland Clinic explica que a autofagia remove partes celulares que não funcionam bem e também bactérias. No entanto, ressalta que não há evidências científicas sólidas para indicar esse mecanismo como estratégia de bem-estar.

24 horas

Com um dia completo de jejum, o corpo intensifica os reparos celulares. As células passam a trabalhar em ritmo acelerado, e a queima de gordura se torna predominante. Os níveis de inflamação no organismo diminuem, e a sensibilidade à insulina tende a melhorar.

30 horas

Nessa fase, a simulação aponta para um aumento expressivo do hormônio do crescimento. Essa substância desempenha um papel importante na preservação da massa muscular e na recuperação após atividades físicas. Embora o corpo esteja em um estado de privação alimentar, mecanismos de proteção são ativados para preservar estruturas vitais.

36 horas

Após um dia e meio sem ingerir alimentos, ocorre o ápice da autofagia. As células danificadas são eliminadas de forma mais eficiente, e os tecidos passam por regeneração acelerada. O metabolismo trabalha de forma intensa, utilizando gordura como fonte principal de energia. Essa fase é descrita como um “reinício metabólico”, com grande mobilização de recursos internos do organismo.

Apesar de essas transformações chamarem atenção, especialistas reforçam que jejum prolongado não é uma prática adequada para todos. Pessoas com condições de saúde específicas, como diabetes, distúrbios alimentares ou problemas hormonais, correm riscos maiores.

“Autofagia não é um processo claramente benéfico ou prejudicial no contexto da prevenção ou tratamento de doenças”, informa a Cleveland Clinic. “Não existem evidências suficientes para recomendar a indução da autofagia como estratégia de bem-estar.”

A Healthline também reforça que qualquer jejum mais prolongado precisa de acompanhamento médico, já que pode provocar desequilíbrios sérios no metabolismo, queda de pressão, hipoglicemia e outros efeitos colaterais. Mesmo o jejum intermitente — que costuma ter períodos menores, como 16 ou 18 horas — não deve ser iniciado sem orientação de um profissional qualificado.

Embora o corpo humano seja capaz de se adaptar a períodos sem alimentação, o que está documentado é que cada organismo reage de maneira diferente. O que para algumas pessoas pode representar um processo fisiológico controlado, para outras pode resultar em mal-estar intenso e riscos à saúde.

Ao contrário da ideia de que jejuns longos são apenas uma “moda passageira”, trata-se de uma prática que interfere profundamente em mecanismos metabólicos, hormonais e celulares. Por isso, especialistas reforçam: não deve ser feita de forma improvisada ou sem avaliação médica.

Esse Simulação impressionante passo a passo mostra o que realmente acontece com o seu corpo quando você fica 36 horas sem comer foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.

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augustopjulio

Sou Augusto de Paula Júlio, idealizador do Tenis Portal, Tech Next Portal e do Curiosidades Online, tenista nas horas vagas, escritor amador e empreendedor digital. Mais informações em: https://www.augustojulio.com.