Mãe revela os primeiros sintomas que notou no pescoço do filho antes de médicos diagnosticarem erroneamente uma doença grave como amigdalite
Os primeiros sinais apareceram de forma sutil. Caroços começaram a surgir no pescoço de um garoto de 13 anos, de Hampshire, no Reino Unido. Ao procurar ajuda médica, a mãe ouviu que se tratava apenas de amigdalite. Mas o que parecia uma condição simples acabou revelando uma realidade muito mais séria.
Charley, mãe de Tyler Scott, conta que sempre teve a sensação de que havia algo errado. “Os médicos inicialmente pensaram que era algo relacionado às amígdalas, mas meu instinto materno dizia que havia mais por trás disso”, relatou. Os exames de sangue apresentaram resultados irregulares, indicando anemia, mas sem uma explicação clara para o quadro clínico.
Os médicos acharam que Tyler tinha amigdalite (SWNS)
Em fevereiro, quando os caroços ficaram mais visíveis e o menino começou a apresentar cansaço excessivo, Charley voltou aos médicos. Mesmo assim, a hipótese de amigdalite continuou sendo considerada. Meses depois, em julho, veio a confirmação que mudaria tudo: Tyler foi diagnosticado com linfoma de Hodgkin em estágio quatro, um tipo de câncer que afeta o sistema linfático.
Com o avanço da doença, tumores foram identificados no rosto, nariz, garganta, clavícula, axila, baço, omoplata esquerda e em todos os principais pontos de entrada dos órgãos, incluindo um próximo ao coração. “Eu acreditava que era linfoma, mas fiquei em choque quando disseram que era estágio quatro. Como isso não foi detectado antes?”, desabafou a mãe.
Charley disse que seu instinto de mãe lhe dizia que havia “algo a mais” (SWNS)
O tratamento começou no verão, com sessões intensas de quimioterapia. Até agora, Tyler passou por seis rodadas de quimio e recebeu oito transfusões de sangue. Em breve, ele dará início à primeira de três rodadas de radioterapia. “Mentalmente, é muito difícil, porque você está vendo seu filho de 13 anos sem energia nenhuma”, contou Charley.
A rotina da família foi completamente transformada. Tyler, que antes era um garoto ativo, agora passa grande parte do tempo no hospital. Quando não está em tratamento, ele precisa se proteger ao máximo de vírus e bactérias, já que qualquer infecção pode representar um risco grave. “Se ele não está internado para o tratamento, está porque pegou algum vírus. Nosso mundo virou de cabeça para baixo. Não sabemos o que vai acontecer. Estamos olhando para o desconhecido”, disse Charley.
O impacto também atingiu atividades que o garoto amava. Antes do diagnóstico, Tyler participava de competições de cheerleading em nível mundial. Também gostava de pescar, mas as restrições impostas pelo tratamento impedem que ele mantenha esses hábitos. “Ele tem que viver protegido de tudo, quando sempre foi um menino aventureiro”, explicou a mãe.
Tyler iniciou a quimioterapia no verão (SWNS)
Tyler é o mais velho de quatro irmãos: Kenny, de 10 anos, Nyla, de 8, e Aaloiah, de 6. Além do peso emocional, a família enfrenta dificuldades financeiras, já que Charley precisou tirar uma licença não remunerada para cuidar do filho. As constantes idas ao hospital também geram gastos extras.
Apesar dos desafios, a mãe relata que o menino tem demonstrado uma força admirável. “Tyler continua sendo o garoto mais positivo que já conheci. Ele é resiliente e muito forte”, afirmou. Os médicos apontam sinais de que o tratamento está surtindo efeito, mas Charley permanece apreensiva. “Mesmo que digam que é curável, existem muitos riscos. Pode aparecer em outro lugar, pode voltar, ou ele pode ter uma reação grave à quimio.”
Nem todas as sessões de quimioterapia tiveram o mesmo resultado. “Das seis rodadas que ele fez, apenas duas correram bem. Cada uma é diferente, você nunca sabe o que vem a seguir”, explicou. A rotina exaustiva e a incerteza constante fazem parte da nova realidade da família. “O corpo está exausto, mas não dá para parar, porque há muitas coisas para fazer. Você tenta manter o pensamento positivo, mas sabe que qualquer coisa pode acontecer.”
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