Pesquisadores acreditam que uma descoberta arrepiante sobre o Santo Sudário de Turim comprova uma teoria importante sobre Jesus
Um novo estudo trouxe novamente à tona uma das passagens mais emblemáticas da crucificação de Jesus: a coroa de espinhos. O trabalho foi publicado por Otangelo Grasso, que se apresenta como criacionista da Terra Jovem e defensor do Design Inteligente. Ele afirma ter encontrado novos indícios sobre o tipo de coroa que teria sido usada, ao analisar padrões de sangue e ferimentos registrados na imagem do famoso Sudário de Turim.
O Sudário é um tecido de linho que, segundo a tradição cristã, teria envolvido o corpo de Jesus após a crucificação. A peça é conhecida por conter a imagem de uma figura semelhante a Cristo, impressa de forma sutil, quase como uma sombra. Para muitos fiéis, trata-se de uma relíquia sagrada. Para outros, é um artefato de origem medieval.
O estudo e as marcas da coroa
Grasso usou inteligência artificial para projetar e traçar com precisão os contornos da imagem no tecido, buscando identificar padrões compatíveis com ferimentos causados por espinhos. Segundo ele, os resultados reforçam a ideia de que a coroa usada teria o formato de um círculo estreito, e não de um capacete.

Em seu artigo, ele explica: “Vista de frente, a coroa se posiciona abaixo do topo da cabeça e comprime os cabelos na região da testa e têmporas; espinhos inclinados para dentro penetram tangencialmente e criam filetes verticais que seguem os sulcos da pele e, nas têmporas, o trajeto dos ramos trigeminais, reproduzindo os coágulos observados na região frontal do Sudário.”
Essa análise levou o pesquisador a comparar dois formatos possíveis: uma espécie de “capacete de espinhos” e uma coroa em forma de círculo simples. A primeira opção, segundo ele, causaria ferimentos na parte superior do couro cabeludo, que deveriam ter deixado marcas adicionais na imagem. Como essas marcas não aparecem, Grasso concluiu que o formato mais provável seria o de um círculo baixo ou uma coroa rasa.
Ele acrescenta: “Um domo semelhante a um capacete implicaria em lesões superiores frequentes no couro cabeludo; com outros ferimentos ainda transferidos no sepultamento, seria esperado encontrar traços sobre a ponte nasal. A ausência desses indícios direciona a solução para uma coroa baixa ou uma guirlanda de espinhos simples.”
Além disso, o estudo analisa espécies de plantas com espinhos que poderiam ter sido utilizadas na confecção da coroa. O objetivo foi verificar quais formatos e comprimentos de espinhos criariam padrões semelhantes aos observados na imagem impressa no tecido.
A polêmica sobre a autenticidade

A coroa de espinhos é um tema debatido há séculos. Muitos historiadores da arte apontam que a representação de Jesus sangrando com a coroa na cabeça pode ter surgido na Idade Média, como resultado de uma tradução equivocada de textos bíblicos antigos. O elemento seria um acréscimo posterior à narrativa original.
O próprio Sudário de Turim carrega uma história complexa. A primeira menção documentada data de 1354, quando estava nas mãos de Geoffroi de Charnay, cavaleiro e senhor de Lirey, na França. Trinta e cinco anos depois, quando foi exibido publicamente, o bispo de Troyes denunciou a peça como falsificação, afirmando que ela havia sido “habilmente pintada” — e que até o artista teria confessado sua autoria.
A postura da Igreja Católica foi cautelosa. Em 1389, o antipapa Clemente VII não reconheceu oficialmente o Sudário como autêntico, mas permitiu que fosse venerado como uma representação religiosa, sem atribuir a ele caráter sagrado absoluto.
Estudos científicos e datas conflitantes
Em 1988, três laboratórios independentes realizaram datação por carbono-14 no tecido. Os resultados indicaram que sua origem estava entre 1260 e 1390, reforçando a hipótese de que se tratava de um artefato medieval.
No entanto, uma análise mais recente, realizada em 2022, utilizou espalhamento de raios X de grande ângulo para examinar um fragmento do tecido. Essa técnica sugeriu que a fibra poderia datar de um período entre 55 e 74 d.C., mais próximo da época em que Jesus teria vivido. Os próprios pesquisadores, porém, afirmaram que novas análises seriam necessárias para confirmar essa estimativa. Além disso, tecidos podem ser reutilizados ou modificados ao longo dos séculos, o que dificulta conclusões definitivas.
O debate sobre a autenticidade do Sudário continua dividido entre fé, história e ciência. Enquanto alguns estudiosos veem o tecido como um testemunho de devoção medieval, outros acreditam que ainda há lacunas a serem preenchidas nas investigações sobre sua origem.
Esse Pesquisadores acreditam que uma descoberta arrepiante sobre o Santo Sudário de Turim comprova uma teoria importante sobre Jesus foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.
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