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Curiosidades

Médico revela exatamente o que acontece com o seu corpo quando você fica três dias sem comer

O corpo humano passa por transformações profundas quando fica sem receber alimento por três dias. De acordo com o médico Eric Berg, esse processo é capaz de desencadear uma série de reações que afetam desde o metabolismo até a regeneração celular. Embora o jejum prolongado seja uma prática antiga, ele voltou a ganhar destaque entre pesquisadores e profissionais da saúde por seus possíveis efeitos sobre o controle de doenças e o rejuvenescimento do organismo.

Nos Estados Unidos, o cenário da saúde preocupa. Dados da UCLA Health apontam que cerca de 40% da população norte-americana é considerada obesa, e o número de mortes por câncer relacionado à obesidade triplicou entre 1999 e 2020. Para o Dr. Berg, parte desse problema está ligada à alimentação moderna, rica em carnes processadas, bebidas açucaradas, frituras e produtos ultracalóricos. Segundo ele, o corpo humano foi programado para se nutrir e se curar, mas a frequência exagerada das refeições está provocando um desequilíbrio silencioso.

“O grande vilão por trás da maioria das doenças crônicas é a resistência à insulina”, explica o médico. Esse quadro ocorre quando o organismo se torna menos sensível ao hormônio responsável por regular a entrada de glicose nas células. Comer em excesso e muitas vezes ao dia mantém a insulina constantemente elevada, impedindo o corpo de entrar em modos metabólicos benéficos, como o da queima de gordura.

O especialista defende que o jejum intermitente pode ser um caminho natural para reverter esse quadro. Nesse tipo de prática, a pessoa se alimenta em uma janela de tempo específica — por exemplo, entre 12h e 18h — e passa o restante do dia sem comer. “Quando você come, a insulina sobe, e isso bloqueia vários processos positivos. Mas se você ficar um tempo sem comer, o corpo começa a reagir de forma diferente”, explica o médico.

Durante as primeiras horas de jejum, o organismo utiliza as reservas de glicogênio do fígado, uma forma de açúcar armazenado. Quando esse estoque acaba, o corpo passa a queimar gordura, gerando cetonas — moléculas que se tornam a principal fonte de energia nesse estado. Esse processo, segundo Berg, traz uma série de benefícios: “Você perde peso principalmente na região abdominal, sua mente fica mais clara, o humor melhora e a inflamação começa a diminuir.”

Mas o médico ressalta que o jejum prolongado, que dura entre 24 e 72 horas, leva o corpo a um nível mais profundo de adaptação. Nas primeiras 24 horas, a maior parte do glicogênio é consumida, e a pessoa pode notar uma rápida perda de peso, principalmente por eliminação de líquidos. “É como uma esponja cheia de água. Quando o glicogênio é usado, essa água é liberada. Por isso, a balança pode enganar no início”, comenta.

No segundo dia, a concentração de hormônio do crescimento aumenta, ajudando na queima de gordura e na preservação da massa muscular. O cérebro também se beneficia, já que as cetonas alimentam diretamente os neurônios, melhorando o foco e a sensação de bem-estar.

Após 48 horas, ocorre um processo ainda mais interessante: a autofagia. Essa função celular permite que o corpo “recicle” estruturas danificadas, transformando resíduos em novas células funcionais. “A autofagia só acontece de verdade quando o corpo não está recebendo alimento. É uma limpeza interna”, explica o Dr. Berg.

Quando o jejum chega a 72 horas, o efeito se intensifica. As células do sistema imunológico são renovadas, e o organismo começa a eliminar patógenos intracelulares, como os vírus Epstein-Barr e herpes, que permanecem latentes em muitas pessoas. “Não existem medicamentos eficazes contra esses vírus. O único meio de eliminá-los é através do jejum prolongado”, afirma o médico.

Além disso, ele diz que, ao fim de três dias sem alimento, o corpo estimula a produção natural de células-tronco. “Alguns tratamentos com células-tronco custam o equivalente a centenas de milhares de reais, mas o corpo é capaz de produzir esse efeito sozinho quando você para de comer por um tempo.”

Apesar dos benefícios, o jejum não é indicado para todos. A Clínica Mayo alerta que grávidas, pessoas com distúrbios alimentares, diabéticos e indivíduos com risco de perda óssea ou quedas devem evitar esse tipo de prática. Também há efeitos colaterais possíveis, como tontura, fadiga, constipação e alterações no ciclo menstrual.

Os pesquisadores ainda investigam os efeitos de longo prazo, mas há consenso de que qualquer tentativa de jejum prolongado deve ser acompanhada por um profissional de saúde. Afinal, privar o corpo de alimento por vários dias é uma intervenção complexa que pode trazer benefícios, mas também exige cuidado e orientação médica adequados.

Esse Médico revela exatamente o que acontece com o seu corpo quando você fica três dias sem comer foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.

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augustopjulio

Sou Augusto de Paula Júlio, idealizador do Tenis Portal, Tech Next Portal e do Curiosidades Online, tenista nas horas vagas, escritor amador e empreendedor digital. Mais informações em: https://www.augustojulio.com.