Homem diagnosticado com um cromossomo extra aos 31 anos revela os primeiros efeitos colaterais sexuais que indicaram que algo não estava certo
Durante anos, Seamus conviveu com sintomas que pareciam não ter explicação. Cansaço constante, baixa energia, alterações de humor e dificuldades na vida sexual eram parte da rotina do irlandês, até que, aos 31 anos, uma consulta médica revelou algo que mudaria completamente a forma como ele entendia o próprio corpo: ele havia nascido com um cromossomo a mais.
O diagnóstico foi de síndrome de Klinefelter, uma condição genética que afeta entre um a cada 500 a 1.000 homens em todo o mundo. O nome vem do médico americano Harry Klinefelter, que descreveu o quadro pela primeira vez na década de 1940. Em termos genéticos, isso significa que, em vez do padrão masculino comum de 46 cromossomos (XY), o corpo de Seamus possui 47, XXY — ou seja, um cromossomo X extra.
“Fui ao médico porque estava sempre cansado e comecei a me perguntar o que estava acontecendo”, contou ele à emissora ABC. “Achei que fosse depressão, talvez excesso de trabalho. Nunca passou pela minha cabeça que fosse algo genético.”
A descoberta aconteceu durante uma investigação hormonal. O exame revelou níveis muito baixos de testosterona, o principal hormônio masculino responsável pela libido, pela energia, pelo desenvolvimento muscular e pela regulação do humor. O resultado levou à identificação do cromossomo extra e, finalmente, à explicação para anos de dúvidas.
A síndrome de Klinefelter pode causar sintomas sutis, o que faz com que muitos homens só descubram o diagnóstico na vida adulta. “A maioria das pessoas só descobre na casa dos 20 ou 30 anos, geralmente quando estão tentando ter filhos”, explicou Seamus. Isso porque a condição frequentemente provoca infertilidade, já que os portadores não produzem espermatozoides.
Outro sintoma característico é o tamanho reduzido dos testículos. Seamus lembra que percebeu diferenças físicas ainda jovem. “Quando eu tinha 23 anos e comecei a ser sexualmente ativo, notei que era diferente. Alguns caras até me perguntavam por que meus testículos eram menores que o normal. Eles têm o tamanho de uma uva, mais ou menos.”
A baixa produção hormonal também provocou disfunção erétil e uma queda drástica na autoestima. “Por três anos, eu não conseguia ter uma ereção. Me sentia menos homem, envergonhado, sem energia. Dormia mal, estava sempre faminto e cansado.”
O diagnóstico, apesar de difícil, trouxe alívio por finalmente dar nome ao que ele sentia. A confirmação veio de um endocrinologista, que identificou o problema em menos de dez minutos de consulta. Mesmo assim, o impacto emocional foi forte. “Foi como receber a notícia de uma morte próxima. Saber que não poderia ter filhos foi um golpe duro”, disse.
O apoio da mãe, que trabalha na área da saúde, foi essencial nesse período. “Graças a ela, consegui sair do buraco em que estava. Ela me explicou que havia tratamento e que existia uma chance de eu conseguir ter filhos com ajuda médica.”
Seamus iniciou um tratamento à base de injeções de testosterona a cada 12 semanas, o que trouxe melhoras significativas no humor, na energia e na vida sexual. Embora a infertilidade ainda seja um desafio, novas técnicas de reprodução assistida oferecem esperança a homens com a síndrome.
Hoje, aos 34 anos, Seamus usa sua experiência para conscientizar outras pessoas. Ele incentiva homens a procurarem ajuda médica caso percebam alterações físicas ou hormonais. “Quero que outros saibam que podem ter ajuda. É importante examinar as ‘jóias da coroa’ e fazer os testes necessários”, afirmou.
Com o tratamento adequado, muitos portadores de Klinefelter conseguem levar uma vida saudável e ativa. O diagnóstico precoce faz toda a diferença, permitindo que os efeitos da baixa testosterona sejam controlados antes de causar maiores prejuízos ao corpo e à mente.
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