Cientistas criam o primeiro qubit biológico
Os bits quânticos, ou qubits, são o elemento fundamental dos computadores quânticos: máquinas que exploram propriedades estranhas da física quântica, como a sobreposição (uma partícula poder estar em mais de um lugar ao mesmo tempo), para tentar calcular dados mais depressa do que os computadores convencionais.
Só que os qubits são bem difíceis de criar e manipular – geralmente eles só sobrevivem em temperaturas muito baixas, perto do zero absoluto (-273 oC), e mesmo os computadores quânticos mais avançados ainda trabalham com poucos qubits, cerca de 1.000.
Para que eles se tornem realmente úteis, estima-se que seria preciso alcançar pelo menos 1 milhão de qubits – o que, com as tecnologias atuais, está longe de ser possível. Mas cientistas da Universidade de Chicago podem ter encontrado uma luz. Eles conseguiram (1) gerar qubits dentro de células humanas e da bactéria E.coli – que, em ambos os casos, haviam sido geneticamente modificadas para a experiência.
Os bits quânticos criados por esse método sobrevivem à temperatura ambiente, sem precisar de frio extremo. A pesquisa ainda é bem inicial. Mas pode abrir um novo caminho para o desenvolvimento dos computadores quânticos.
Fonte 1. “A fluorescent-spin protein cubit”.
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