Você está pronto para trabalhar com IA? Veja o que o mercado já espera de você
A Inteligência Artificial já está deixando marcas profundas no mercado de tecnologia da informação. Ferramentas como ChatGPT, GitHub Copilot e Gemini estão acelerando processos e mudando as exigências para quem quer trabalhar com TI, especialmente para desenvolvedores. Mas será que a IA vai mesmo roubar empregos? Ou será que ela está criando novas oportunidades?
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Rodrigo Galdi, cofundador do Grupo Mooven, trouxe uma visão realista e provocadora, sobre esse cenário em entrevista ao Podcast Canaltech. Segundo ele, não há motivo para pânico, mas é preciso se adaptar rápido: “A IA não é uma evolução linear. Ela é disruptiva. Vai ter o antes da IA e o depois da IA”.
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IA reduz a demanda por desenvolvedores juniores
Galdi explica que, antes da popularização da Inteligência Artificial generativa, o mercado brasileiro tinha um déficit estimado de 800 mil profissionais de tecnologia. Esse buraco, por muito tempo, garantiu vagas e bons salários até mesmo para desenvolvedores iniciantes.
Hoje, isso está mudando. Segundo ele, ferramentas baseadas em IA permitem que áreas de negócios ou analistas com conhecimentos básicos de lógica e programação criem soluções sem depender de um time de desenvolvedores juniores. “As empresas só precisam do desenvolvedor júnior para que ele vire pleno. A IA já faz boa parte do trabalho operacional”, aponta.
Quem se adapta, ganha produtividade e empregabilidade
Apesar do cenário desafiador, Galdi acredita que os profissionais não precisam temer a tecnologia. Pelo contrário: quem souber usar bem as ferramentas de IA terá vantagem competitiva. “Minha produção hoje é como se eu tivesse cinco pessoas trabalhando comigo. E não demiti ninguém”, conta o executivo.
Para ele, o segredo está em desenvolver habilidades humanas como pensamento lógico, comunicação, empatia e entendimento do negócio e dominar o uso de copilotos e assistentes de IA como aceleradores de produtividade.
Profissões do futuro e a importância da curadoria
Novas profissões também devem surgir nos próximos anos. Galdi cita o exemplo do prompt engineer, responsável por criar comandos eficazes para IA, e aponta áreas como curadoria e governança como essenciais no futuro próximo.
Segundo ele, “quando a IA automatiza o que era operacional, sobra para o humano o papel de garantir qualidade, ética, propósito. Isso é governança”.
E as empresas, como devem se preparar?
Na visão do CEO da Mooven, as empresas também têm papel importante nessa transição. Ele defende que organizações criem programas internos de capacitação e universidades corporativas, como já fazem bancos e grandes companhias de tecnologia. “Formar talentos dentro de casa é questão de continuidade do negócio”, explica.
Além disso, atrair e reter bons profissionais exigirá mais do que salário: é preciso oferecer experiências significativas, qualidade de vida e um ambiente que respeite a individualidade e o ritmo do profissional de tecnologia.
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