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Curiosidades

Você controla o risco de exposição? Ou o risco controla você?

No atual ambiente digital, a velocidade das ameaças cibernéticas superou a capacidade de muitas organizações em detectá-las, analisá-las e responder com a
agilidade necessária. Avaliações pontuais, ciclos esporádicos de escaneamento e a dependência de processos estáticos estão perdendo eficácia. A era da segurança intermitente ficou para trás. O conceito de Gestão Contínua de Exposição a Ameaças (CTEM), formalizado pelo Gartner, representa um avanço necessário e estratégico para organizações que buscam resiliência real — e não apenas conformidade.

Ao invés de trabalhar com a ilusão da segurança estática, o CTEM se ancora na realidade dinâmica das superfícies de ataque modernas. Em um cenário onde novas vulnerabilidades surgem diariamente, configurações mudam em tempo real e ativos são continuamente adicionados ou desativados. Depender de diagnósticos esporádicos é o mesmo que tentar proteger um alvo em movimento com uma fotografia antiga. O CTEM propõe um ciclo contínuo de visibilidade, análise e ação, permitindo que as organizações não apenas enxerguem suas exposições de risco atuais, mas também testem a efetividade de seus controles, priorizem com base no impacto ao negócio e automatizem respostas sempre que possível. Essa abordagem contínua transforma a gestão de risco cibernético em um processo vivo, adaptável e estrategicamente alinhado à operação.

Liderar exige postura contínua, não respostas pontuais

Como executivo em segurança cibernética, é evidente para mim que o principal desafio hoje não é a ausência de tecnologia, mas a fragmentação das soluções e a falta de continuidade na gestão de riscos. Muitas empresas acumulam ferramentas e relatórios, mas ainda tomam decisões com base em avaliações pontuais, incapazes de refletir a verdadeira dinâmica do ambiente digital.


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O estudo “O Estado da Gestão de Vulnerabilidades: Insights de Profissionais de TI e Segurança Cibernética”, elaborado pela Tenable, evidencia a desconexão entre o uso intensivo de ferramentas e a real capacidade de entender e priorizar riscos: atualmente, 74% das empresas utilizam pelo menos três ferramentas diferentes para corrigir vulnerabilidades — incluindo software de emissão de tickets (68%), ferramentas de colaboração (66%) e métodos ad hoc e manuais, como planilhas,
cálculos ou até mesmo e-mails (34%) — o que aumenta o risco de erros e atrasos nas soluções.

A filosofia do CTEM oferece uma alternativa pragmática. Ao transformar o gerenciamento de exposição em um processo contínuo, ele permite que líderes
priorizem com base em contexto, automatizem respostas e direcionem recursos de forma mais estratégica. Isso reduz o tempo de exposição, melhora a comunicação com stakeholders e fortalece a postura de segurança como um ativo de valor para o negócio.

Segurança real acontece em tempo real. Liderar com resiliência requer visibilidade constante, decisões baseadas em risco e capacidade de adaptação contínua. CTEM é, portanto, um imperativo estratégico para organizações que não querem apenas sobreviver às ameaças — mas prosperar em meio a elas.

Leia a matéria no Canaltech.

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augustopjulio

Sou Augusto de Paula Júlio, idealizador do Tenis Portal e do Curiosidades Online, tenista nas horas vagas, escritor amador e empreendedor digital. Mais informações em: https://www.augustojulio.com.