Verdade devastadora sobre as duas orcas que foram encontradas abandonadas em parque marinho fechado
Durante quase um ano, dois orcas permanecem confinados em um parque marinho abandonado na França, sem público, sem espetáculos e com futuro incerto. Wikie e Keijo, mãe e filho, vivem sozinhos nas piscinas do Marineland de Antibes, que encerrou suas atividades após a aprovação de uma lei francesa que proíbe o uso de orcas em apresentações. Desde então, vídeos divulgados nas redes sociais mostram os animais nadando em círculos em tanques vazios e reproduzindo movimentos de antigos shows, cenas que provocaram comoção e renovaram os apelos por sua libertação.
Os registros mostram sinais de sofrimento e tédio, com especialistas alertando que, se não forem transferidos em breve, os dois podem morrer. O encerramento do parque deixou os animais literalmente sem lar, já que o fechamento aconteceu antes de ser definido um destino seguro para eles.
Os protestos vêm ocorrendo desde que o parque foi fechado em janeiro
Muitas pessoas se perguntam por que Wikie e Keijo não podem simplesmente ser soltos no oceano. A resposta é complexa e, segundo biólogos marinhos, devastadora. Ambos nasceram em cativeiro e nunca tiveram contato com o mar aberto. Isso significa que não sabem caçar, nem se proteger de embarcações, e tampouco possuem um grupo selvagem ao qual possam se integrar. A reintrodução direta seria, portanto, uma sentença de morte.
A Whale and Dolphin Conservation (WDC), organização internacional que atua na proteção de cetáceos, explica que animais criados em cativeiro podem desenvolver traumas físicos e psicológicos profundos, tornando a readaptação praticamente impossível. “Esses indivíduos precisam de um espaço seguro, em enseadas naturais ou baias protegidas, onde possam viver o resto da vida sem apresentações, com cuidados veterinários contínuos e contato limitado com o público”, declarou a entidade em nota.
As instalações na França não atendem aos padrões de bem-estar animal
Um dos destinos cogitados para a dupla foi o Loro Parque, em Tenerife, nas Ilhas Canárias, que já abriga outras orcas. No entanto, o governo local da Espanha rejeitou a proposta, alegando questões legais e logísticas. Desde então, nenhuma solução definitiva foi encontrada.
O Ministério do Meio Ambiente francês confirmou estar acompanhando o caso, mas as negociações avançam lentamente. Enquanto isso, especialistas alertam que as condições das piscinas — sem manutenção adequada e com qualidade de água duvidosa — podem comprometer a saúde dos animais a qualquer momento.
Com o Marineland fechado desde janeiro, Wikie e Keijo seguem isolados, vivendo em um cenário que deveria ter sido temporário. A incerteza sobre o que acontecerá com os dois orcas reforça a urgência de um destino seguro que lhes permita, ao menos, um fim de vida digno após décadas de confinamento.
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