Trump aumenta a produção de alguns dos mísseis mais poderosos do mundo em meio a temores de 3ª Guerra Mundial

Uma mudança inesperada no coração do governo dos Estados Unidos está chamando atenção e gerando debates intensos sobre o rumo da política militar do país. Desde que voltou à Casa Branca para seu segundo mandato em janeiro, o presidente Donald Trump tem promovido alterações significativas, mas uma delas, anunciada em agosto, surpreendeu até mesmo seus aliados mais próximos.

Trump declarou que pretende mudar o nome do Departamento de Defesa de volta para “Departamento de Guerra”, restaurando a designação que havia sido abandonada há quase oito décadas. Durante uma coletiva, ao ser questionado sobre como planejava realizar essa mudança — já que, em tese, exigiria aprovação do Congresso — ele respondeu de forma direta: “Vamos simplesmente fazer. Tenho certeza de que o Congresso concordará, se for necessário… Defesa soa defensivo demais. Queremos ser defensivos, mas também ofensivos, se precisarmos ser.”

Em setembro, ele assinou uma ordem executiva oficializando a mudança de nome, e o gesto acendeu alertas entre especialistas e cidadãos sobre a possibilidade de os Estados Unidos se prepararem para um conflito de grandes proporções. O clima de preocupação aumentou ainda mais com relatos de que o país está expandindo rapidamente seu arsenal militar.

De acordo com informações do Mail Online, líderes militares norte-americanos solicitaram que empresas contratadas pelo governo dobrem — e possivelmente quadruplicem — a produção de determinados armamentos. Entre os itens estão interceptadores de mísseis Patriot, mísseis antinavio e bombas de precisão, considerados essenciais em cenários de guerra moderna.

Mais mísseis Patriot estão entre as armas solicitadas pelos Estados Unidos

Embora não haja confirmação oficial sobre um inimigo específico, muitos analistas apontam a China como principal motivo dessa movimentação, devido às tensões comerciais em curso e ao temor de uma possível invasão chinesa em territórios estratégicos da região asiática.

A nova postura do agora chamado Departamento de Guerra está também ligada ao apoio militar que Washington continua fornecendo à Ucrânia no conflito contra a Rússia, o que tem reduzido consideravelmente o estoque de mísseis e munições. A administração Trump tenta resolver o problema com investimentos bilionários.

Em julho, o presidente sancionou a chamada “Big, Beautiful Bill”, que reserva cerca de 25 bilhões de dólares ao longo de cinco anos para ampliar a produção de munições e fortalecer a capacidade ofensiva do país.

Em entrevista ao Wall Street Journal, o porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, explicou que a estratégia vai além da simples reposição de estoques. “O presidente Trump e o secretário Hegseth estão explorando caminhos extraordinários para expandir nosso poder militar e acelerar a produção de munições”, afirmou.

As mudanças marcam uma guinada na política de defesa dos Estados Unidos e refletem um cenário geopolítico global cada vez mais instável. Com a retomada do nome “Departamento de Guerra” e o aumento expressivo na produção de armamentos, o país dá sinais claros de que pretende se preparar para desafios que podem estar mais próximos do que muitos imaginam.

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