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Curiosidades

Texto apócrifo revela nova versão da morte de Jesus e identifica autor do golpe final

A crucificação de Jesus Cristo em Jerusalém, há quase dois mil anos, é um dos pilares da fé cristã. A versão mais conhecida relata que ele foi condenado por Pôncio Pilatos e executado por soldados romanos.

No entanto, um antigo texto religioso, excluído da Bíblia oficial, propõe uma versão alternativa dos acontecimentos e revela o nome de quem teria dado o golpe fatal em Jesus.

Esse manuscrito é conhecido como Evangelho de Nicodemos ou Atos de Pilatos. Considerado apócrifo e não reconhecido pela Igreja, surgiu séculos depois da crucificação, mas traz detalhes que intrigam estudiosos e fiéis.

Entre eles, está a identidade do soldado que perfurou o corpo de Jesus enquanto ele estava na cruz. Diferente do Evangelho de João (19:34), que menciona apenas um “soldado romano”, esse documento aponta para Longinus como o responsável.

Essa revelação levanta novos questionamentos sobre a morte de Cristo e desafia interpretações tradicionais da Bíblia.

A Ciência e a Data da Crucificação

A cronologia da morte de Jesus sempre gerou debates. A tradição cristã afirma que ele morreu numa sexta-feira, 3 de abril de 33 d.C., por volta das 15h. Curiosamente, até a NASA entrou na discussão. Em um estudo sobre eclipses históricos, a agência espacial associou a crucificação a um eclipse lunar ocorrido na mesma data.

Textos antigos descrevem que, após a morte de Jesus, “a Lua se tornou vermelha”, fenômeno típico de um eclipse lunar. A análise de registros astronômicos reforçou a hipótese de que o evento ocorreu em 33 d.C., embora alguns estudiosos ainda considerem outras datas.

O Homem por Trás da Lança

Escultura de Jesus e Longinus, o soldado romano que perfurou o lado de Cristo com uma lança, na Catedral de León, Espanha.
Escultura de Jesus e Longinus, o soldado romano que perfurou o lado de Cristo com uma lança, na Catedral de León, Espanha.

No relato bíblico, após a morte de Jesus, um soldado romano perfurou seu lado com uma lança, fazendo jorrar “sangue e água” — detalhe que, para muitos, indicaria uma morte por ruptura cardíaca. O Evangelho de Nicodemos vai além: identifica o soldado como Longinus e descreve seu papel não apenas na crucificação, mas também em seu suposto arrependimento.

Segundo o texto, Longinus teria testemunhado fenômenos sobrenaturais após a morte de Jesus, como um terremoto e o escurecer do céu, e exclamado: “Verdadeiramente, este era o Filho de Deus” — frase atribuída a um centurião em Mateus 27:54.

A tradição cristã oriental afirma que ele se converteu, abandonou o exército romano e começou a pregar o cristianismo, tornando-se mártir quando a religião era ilegal no Império.

Entre a Lenda e a História

Não há evidências históricas concretas sobre a existência de Longinus. Seu nome só aparece em textos tardios, como o próprio Evangelho de Nicodemos, escrito entre os séculos IV e V d.C. — muito depois dos eventos descritos.

Apesar disso, sua figura ganhou espaço na cultura religiosa. Uma imponente estátua de Longinus, esculpida por Gian Lorenzo Bernini, está na Basílica de São Pedro, no Vaticano, simbolizando a complexa relação entre fé e narrativas marginais.

A estátua de São Longinus, o centurião, na Basílica de São Pedro, Roma, Cidade do Vaticano
A estátua de São Longinus, o centurião, na Basílica de São Pedro, Roma, Cidade do Vaticano

Por Que Esse Evangelho Foi Banido?

A exclusão do Evangelho de Nicodemos do cânone bíblico está ligada a questões de autenticidade. Líderes da Igreja primitiva consideraram o texto uma obra tardia, escrita centenas de anos após a crucificação, possivelmente por autores anônimos que usaram o nome de Nicodemos — fariseu citado no Evangelho de João como um dos responsáveis pelo sepultamento de Jesus — para dar credibilidade.

Além disso, o conteúdo mistura relatos da Paixão com elementos míticos, como uma descrição detalhada do inferno, o que divergia dos critérios oficiais para selecionar os textos sagrados.

Embora não faça parte da Bíblia, o Evangelho de Nicodemos influenciou tradições medievais e artísticas, alimentando curiosidades sobre os “segredos” não contados da história cristã. Seja lenda ou fato, a menção a Longinus mantém viva uma pergunta que desafia estudiosos até hoje: quantas histórias do passado permanecem escondidas nos livros que o tempo — ou a Igreja — escolheu esquecer?

Esse Texto sagrado banido da Bíblia ‘revela’ como Jesus realmente morreu – e isso muda tudo foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.

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augustopjulio

Sou Augusto de Paula Júlio, idealizador do Tenis Portal e do Curiosidades Online, tenista nas horas vagas, escritor amador e empreendedor digital. Mais informações em: https://www.augustojulio.com.