Testamos a JBL Flip 7: som mais personalizado e qualidade em todos os ritmos
Quem olha para a caixa de som JBL Flip 7 pode enxergar, na superfície, um speaker que se parece muito com a geração anterior. De fato, a empresa optou por trazer melhorias apenas incrementais para o produto, sem deixar de lado o visual característico da série e suas principais características — contudo, o Canaltech testou o que há de novo e diferente no speaker, que realmente ficou melhor.
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Para além de uma qualidade de som reconhecidamente boa, uma das principais mensagens que a JBL quer passar com seus novos produtos é: personalize seu áudio para que fique do jeito que você gosta, dependendo das preferências de ritmos e equalização.
Isso é feito por meio do aplicativo JBL Portable, que se mostra um companheiro indispensável para a Flip 7.
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Afinal, ele traz quatro configurações predefinidas de equalizador, além da opção de ajustar as faixas de frequência manualmente. Esse é só um dos atrativos da caixa de som, que ainda tem muito mais a oferecer.
Prós
- Personalização das características de som
- Áudio equilibrado em diferentes níveis de volume
- Construção premium e IP68
Contras
- Bateria abaixo do esperado
- Entrada USB-C sem proteção
Aumente os graves ou configure como quiser
Mesmo que seja uma caixa de som considerada pequena, a JBL Flip 7 se aproveita muito bem das novas opções de personalização de áudio oferecidas pela empresa. Veja abaixo com o que dá para “brincar” por meio do app:
- JBL Signature: modo de áudio padrão da JBL, com frequências equilibradas;
- Chill: traz um som menos potente e mais voltado para ambientação;
- Energetic: prioriza os graves e traz mais potência ao som;
- Vocal: como o nome sugere, dá mais valor aos vocais.
Há ainda o modo PlaytimeBoost, que tira um pouco da qualidade do som para aumentar a duração de bateria. Essa é uma função bastante útil para quem quer fazer uma longa festa com o speaker, por exemplo.
No caso específico da JBL Flip 7, o modo Energetic se mostra o mais agradável na maioria dos casos.
“É modo Energetic que a JBL Flip 7 mostra seu potencial máximo, quase “desafiando as leis da física” ao entregar graves mais potentes, mas que ainda se sobressaem de forma bastante equilibrada.”
Qualidade padrão JBL
Em seus materiais de divulgação, a JBL faz questão de destacar que usa o poder da inteligência artificial para melhorar a qualidade do som.
O AI Sound Boost, como descrito pela companhia, serve para analisar diferentes tipos de música e aplicar configurações correspondentes para reduzir distorções.
Na prática, o sistema funciona muito bem. Quando testada com diferentes tipos de música, incluindo o rock, pop, sertanejo e outros, o produto se adaptou muito bem em diversos cenários — especialmente se o modo de som for alterado via aplicativo.
Compacta, mas potente
Por ser um modelo mais compacto, o Flip 7 não entregará o som mais avassalador possível.
Contudo, seus 35 W de potência (contra 30 W do anterior) no woofer são mais que suficientes para usar no cotidiano em casa, ou mesmo em festas e outras confraternizações de magnitude pequena ou média.
Entretanto, o próprio tamanho físico dos speakers ainda se mostra como uma limitação: afinal, ao aumentar o som para 70% ou mais (o que já deixa o volume bastante alto, inclusive), a potência do grave passa a dar lugar para outras frequências — algo bastante aceitável para um produto desse segmento.
Bateria ainda está abaixo do esperado
Quando o Canaltech analisou a JBL Flip 6 há alguns anos, foi apontado que um dos pontos passíveis de melhorias era a bateria, que ainda ficava abaixo do estimado pela empresa.
A situação não mudou de forma significativa na geração mais recente.
De acordo com materiais de divulgação oficiais da JBL, o produto teve uma evolução de 12 para 14 horas na duração máxima de carga.
Contudo, a marca ressalta que essa marca pode variar de acordo com o “nível de volume e do conteúdo de áudio”. Isso é importante.
Teste de bateria
Dentro de testes padronizados do Canaltech, a Flip 7 consumiu cerca de 70% da carga após seis horas de uso.
Foram reproduzidas músicas de diferentes gêneros, com volume de 50% durante todo o tempo, no modo JBL Signature (padrão).
Portanto, a autonomia estimada de carga fica em 8,5 horas, um pouco distante do que a marca indica, mesmo com seu “disclaimer”.
Talvez fosse o caso de deixar mais clara a duração de uso em diferentes padrões de uso, e não apenas no econômico.
Outra coisa um pouco estranha em relação à bateria é a indicação pelo aplicativo, que mostrava a permanência em mais de 100% de carga durante mais da metade do tempo do teste, para depois despencar repentinamente para 30%.
Talvez seja uma peculiaridade de um produto praticamente novo e sem muitos ciclos de carga completos.
“A autonomia de bateria testada da JBL Flip 7 ficou em 8,5 horas de reprodução de música com volume em 50%, bem abaixo das 14 horas prometidas pela fabricante.”
JBL Flip 7 está mais resistente
A JBL repetiu a receita ao pensar no visual da Flip 7, que é bem parecida com o modelo anterior.
Por isso, persiste um dos principais problemas apontados no review prévio: a falta de uma proteção para a porta USB-C, que fica sempre exposta ao ambiente externo.
Mesmo assim, o produto também teve melhorias, já que sua resistência evoluiu da certificação IP67 para o IP68. Nada revolucionário, mas é bom perceber que agora o produto pode ser levado para a beira da piscina sem preocupações.
Também houve um rearranjo nos botões externos, já que um comando de conexões multi speaker acompanha o Play/Pausa e pareamento Bluetooth. Uma adição agradável para facilitar a montagem de um sistema mais robusto com outras caixas JBL.
Isso é feito por meio da tecnologia Auracast, que permite conectar duas caixas e obter um ambiente de som mais amplo.
O Bluetooth avançou para a versão 5.4, e não apresentou qualquer problema de estabilidade — mesmo sob uma razoável distância e com uma parede no meio do caminho.
Principais concorrentes da Flip 7
No momento, a maior rival da JBL Flip 7 é a Flip 6, que pode ser encontrada por cerca de R$ 550, enquanto a Flip 7 custa em torno de R$ 745. Outras concorrentes diretas nessa faixa de alto-falantes portáteis incluem:
- Anker Soundcore Motion+: frequentemente custando R$ 469–525 em promoções, entregando 30 W de potência e IPX7 — bem abaixo do preço da Flip 7;
- Ultimate Ears Boom 3: com som 360°, resistência IP67 e bateria de 15 h, atualmente custa cerca de R$ 1. 070, até quase o R$ 300 a mais que a Flip 7.




+2
Vale a pena comprar a JBL Flip 7?
Pelo que se paga essa diferença de R$ 195 na comparação com a Flip 6? Uma construção mais resistente, potência de som ligeiramente maior e possibilidades ampliadas de customização de áudio.
Diante disso, vai de cada um escolher se o valor mais caro vale a pena, de acordo com as preferências individuais em relação aos aspectos melhorados. A escolha lógica, entretanto, é apostar na Flip 6, por enquanto, ou aguardar a Flip 7 ficar uns R$ 100 mais barata.
De qualquer forma, é preciso ressaltar que a compra da Flip 7 garante o recebimento de um produto com muita qualidade, e que muito provavelmente vai atender às expectativas. O mesmo pode ser dito para praticamente qualquer caixa de som da JBL.
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Leia a matéria no Canaltech.
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