Stephen Hawking revela se acreditava em Deus e sua resposta ainda causa impacto
Stephen Hawking, um dos maiores cientistas da história, não se restringiu aos buracos negros ou à origem do universo. Ele também abordou temas existenciais como a crença em Deus e a vida após a morte. Suas posições, embasadas na ciência, continuam gerando debates intensos entre fé e razão.
Nascido em 1942, Hawking foi diagnosticado com ELA aos 21 anos, o que limitou sua mobilidade, mas não sua mente brilhante. Ao longo da vida, tornou-se símbolo de superação e pensamento crítico, usando a física teórica para questionar explicações religiosas sobre a criação e convidar o mundo a refletir sobre nossa existência no cosmos.
Em seu último livro, Breves Respostas para Grandes Questões, Hawking abordou um tema delicado: a relação entre religião e ciência. Ele relembrou que, durante séculos, pessoas com deficiências físicas eram vistas como “amaldiçoadas por Deus”. Sobre si mesmo, brincou: “Talvez eu tenha irritado alguém lá em cima, mas prefiro acreditar que tudo pode ser explicado pelas leis da natureza”.
Para ele, a ciência não nega a ideia de Deus, mas redefine seu papel. “Se você acredita em leis físicas, como eu, pode chamá-las de ‘obra divina’. Mas isso é mais uma definição do que uma prova de que Deus existe”, escreveu.
Hawking defendia que o universo não precisou de um criador para surgir. Em entrevistas e obras, argumentava que fenômenos como o Big Bang podem ser compreendidos por meio da física, sem intervenção sobrenatural. “A explicação mais simples é que não há Deus. Ninguém criou o universo, e ninguém dirige nosso destino”, afirmou.
Essa visão o levou a descartar também a ideia de vida após a morte. Em uma metáfora famosa, comparou o cérebro humano a um computador: “Quando os componentes falham, ele para de funcionar. Não há céu ou vida eterna para máquinas quebradas; isso é um conto de fadas para quem tem medo do escuro”.
Apesar do ceticismo em relação a divindades, Hawking via a própria existência como algo a ser celebrado. Em vez de buscar respostas em dogmas, ele encorajava as pessoas a olharem para o céu e se maravilharem com a complexidade do cosmos. “Contemplem as estrelas, não seus pés. Tentem entender o que veem e questionem o que faz o universo existir. Sejam curiosos”, disse em uma entrevista.
Essa curiosidade, para ele, era a verdadeira chave para encontrar significado. Mesmo diante de uma doença implacável, ele via a ciência como um caminho para superar limites: “Por mais difícil que a vida pareça, sempre há algo que você pode fazer e em que pode ter sucesso”.
Sua postura unia rigor científico a uma visão quase poética da realidade. Hawking não via conflito entre admirar a “grandeza do universo” e rejeitar explicações místicas. Para ele, cada descoberta científica — desde partículas subatômicas até a expansão acelerada do cosmos — era uma prova de que a natureza opera sob regras elegantes e autossuficientes.
Essa perspectiva inspirou milhões a enxergarem a ciência não como um conjunto de fórmulas frias, mas como uma narrativa sobre quem somos e de onde viemos.
Embora suas ideias sobre religião tenham gerado debates acalorados, Hawking jamais desprezou a busca individual por sentido. “Cada um é livre para acreditar no que quiser”, escreveu, reforçando que a liberdade de pensamento era essencial tanto para a ciência quanto para a experiência humana. Sua vida, marcada por desafios físicos e descobertas extraordinárias, permanece como um testemunho do poder da mente humana — e da capacidade de encontrar respostas mesmo nas perguntas mais antigas.
Esse Stephen Hawking teve uma resposta muito simples quando perguntado se acreditava em Deus foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.
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