Smartwatches: Xiaomi e Huawei derrubam Samsung e querem tomar trono da Apple
O mercado global de smartwatches encolheu 2% no primeiro trimestre de 2025, segundo o relatório Rastreador Global de Remessas de Smartwatches – 1º trimestre de 2025, da Counterpoint Research.
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Este foi o quinto trimestre consecutivo de queda, puxado principalmente pela desaceleração na Índia e pela redução nas vendas da Apple, que mesmo assim segue no topo. Ainda assim, foi um período de crescimento significativo de marcas chinesas, como Xiaomi, Huawei e imoo.
A Apple lidera o ranking global com 20% de participação, mas teve queda de 9% nas remessas em relação ao mesmo período do ano passado. A marca sofre com a falta de inovação nos modelos recentes e já acumula seis trimestres seguidos de retração, apesar da base fiel de usuários de iPhone, que ainda sustentam o Apple Watch.
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Uma das fabricantes que mais cresceu no trimestre foi a Huawei, com alta de 53% nas remessas e 16% de participação. Assim, a marca cola de vez na Apple e assume a vice-liderança. O avanço veio graças à forte demanda na China e à estratégia agressiva no segmento intermediário-premium.
Logo atrás aparece a Xiaomi, com 10% do mercado e o mesmo crescimento mostrado pela Huawei: 53% no comparativo anual. A marca ampliou o portfólio, focou em preços competitivos e ganhou espaço tanto na China quanto em mercados emergentes — além de surfar na boa fase dos smartwatches infantis.

A Samsung caiu para a quarta posição, com apenas 7% de participação e um declínio de 18% nas remessas. A baixa procura por modelos antigos em mercados-chave como Europa, Coreia do Sul e América do Norte afetou o desempenho da marca, que perdeu terreno para rivais asiáticas.
Fechando o top 5 aparece a Imoo, especializada em modelos para crianças, também com 7% de participação. A marca cresceu 23%, e acompanhou o segmento infantil, que segue em alta globalmente — puxado por preocupações dos pais com rastreamento de localização e adiamento da introdução ao smartphone.
A expectativa do mercado é de recuperação modesta para o restante do ano, com crescimento de 3% em 2025. A consultoria cita como possíveis responsáveis por uma retomada a chegada de novos modelos com IA embarcada, sensores de saúde mais avançados e a possibilidade de smartwatches ganharem certificações médicas.
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