Review Cyberpunk 2077: Ultimate Edition | A melhor forma de visitar Night City
Uma das grandes surpresas do lançamento do Nintendo Switch 2 foi a presença de Cyberpunk 2077: Ultimate Edition. Um dos maiores títulos da CD Projekt Red, além de ser um dos mais cercados de polêmicas nesta década, a sua presença gerou uma imensa dúvida: o console híbrido da Big N rodaria bem a experiência ou veríamos uma outra tragédia diante de nós?
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A resposta surpreende, já que, contra todas as expectativas e previsões, o título roda muito bem no Switch 2. As questões sobre o seu desempenho somem quase que instantaneamente, quando se vê como tudo é fluído e cheio de vida dentro do videogame — o que mostra que o estúdio fez muito bem a sua lição de casa, aprendendo com os erros para dar um tiro certeiro.
A cidade, a movimentação dos personagens e veículos, os eventos e tudo que você esperava de Cyberpunk 2077 em 2020, você encontra na Ultimate Edition do Switch 2. Mesmo considerando a versão lançada no PS5 e Xbox Series, assim como a presente no PC (incluindo os consoles portáteis), essa é a melhor forma de mergulhar em Night City.
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Prós
- Excelente desempenho no Switch 2
- A presença da expansão enriquece a experiência
- A melhor forma de jogar Cyberpunk 2077
Contras
- Letras miúdas demais no modo portátil
- Consome muito armazenamento do videogame
- A performance de Phantom Liberty sofre um pouco mais
Um novo Cyberpunk 2077
Uma das coisas que mais impressiona em Cyberpunk 2077: Ultimate Edition é as diferentes formas que se pode aventurar dentro de Night City. Na TV, através da dock, você consegue uma resolução belíssima e taxa de quadros estável, o que torna a experiência muito boa no console.
No modo portátil a performance até balança um pouco, mas não o suficiente para que interrompa sua diversão e atrapalhe a forma como está jogando. Mesmo com algumas quedas de FPS, você consegue atirar, fugir de carro, ver explosões e várias atividades simultâneas com uma fluidez impecável.

A CD Projekt Red já tinha trabalhado com o primeiro Switch com The Witcher III, provando que eles aprimoraram a forma como deviam trabalhar seus ports nas plataformas da Big N — o que trouxe algo invejável com Cyberpunk 2077: Ultimate Edition.
Óbvio que a versão não alcança o poder de um PS5, Xbox Series ou PC, mas torna o título ainda mais versátil. Mesmo quem tem os consoles portáteis como Steam Deck, ASUS ROG Ally e outros, aqui contam com uma otimização que torna o projeto um verdadeiro “milagre” na indústria gaming (principalmente depois de vermos a tragédia em seu lançamento em 2020).
Ou seja, Cyberpunk 2077: Ultimate Edition — por permitir que alterne entre jogar na TV e na forma portátil sem complicações e na hora que quiser — acaba se tornando a melhor forma de se divertir e curtir tudo o que Night City tem a oferecer. O equilíbrio entre otimização, desempenho e a tecnologia de upscaling estão em seu máximo potencial no Nintendo Switch 2.

Isso sem contar que a versão traz de forma adicional a expansão Phantom Liberty, que permite aos jogadores acompanharem a saga completa preparada pela CD Projekt Red dentro do seu universo. Ou seja, você terá todo o conteúdo baseado neste projeto e só precisará pensar em algo extra quando estiverem prontos para falar mais sobre a sua sequência (que está em produção).
“A chegada de Cyberpunk 2077: Ultimate Edition comprova que o Switch 2 tem um grande potencial para grandes títulos AAA” – Diego Corumba
Pequenos buracos em Night City
Mesmo que o estúdio tenha realizado um verdadeiro milagre ao portar perfeitamente Cyberpunk 2077 para o Switch 2, isso não vem sem alguns custos para o projeto. Um deles é que, no modo portátil, é muito difícil ler alguns detalhes que são mostrados no display pelo tamanho da sua fonte.
Os principais, que ficam à frente da tela na interface (como legendas, menu e outros) não tem tanto problema. Porém, ícones e outras informações gerais exigirão um olho de águia — e que não esteja com a vista cansada, algo basicamente impossível para quem trabalhou o dia inteiro e chega cansado no videogame.
Outro problema é relacionado à expansão Phantom Liberty de Cyberpunk 2077, que em alguns trechos exige muito mais do que é visto no jogo-base. Em determinados momentos, isso ocasiona uma queda de desempenho incomum em comparação ao restante da experiência. Não chega a ser algo que realmente atrapalha o jogo, mas se distancia do cuidado que viu até então.
Por fim, é importante deixar claro que Cyberpunk 2077: Ultimate Edition é um jogo extremamente pesado — mesmo se levarmos o armazenamento maior do Switch 2 em conta. Para baixá-lo precisa de mais de 60 GB de espaço disponível, então se você não tiver isso ou se achar que pode te bloquear de baixar outros títulos, é bom já buscar um cartão microSD Express adicional.

Vale a pena jogar Cyberpunk 2077 no Switch 2?
Mesmo com os pontos negativos, Cyberpunk 2077: Ultimate Edition não deixa de ser a melhor forma de explorar o universo criado pela CD Projekt Red. Ele não perde o seu brilho de forma alguma, o que vai agradar bastante quem já jogou ele no passado ou quem dará seus primeiros passos em pleno 2025.
Um aspecto muito importante é que o título serve como um grande “showcase” para o Nintendo Switch 2 — possibilitando que tanto o público quanto outros estúdios vejam o potencial do videogame para futuros jogos ou ports. Espero que tenha visto isso, Sra.Rockstar.
“Se Cyberpunk 2077 chegou ao Switch 2 e com um desempenho ímpar, o que falta para vermos GTA 5 e outros grandes games que estão ausentes no primeiro Switch e no atual console híbrido?” – Diego Corumba
E o que Cyberpunk 2077 começou, veremos ainda mais na plataforma. Elden Ring pode ser o próximo grande projeto que comprovará que o Switch era um lar ótimo para jogos atuais, mas o novo console híbrido promete muito mais — principalmente quando se discute sobre a presença de títulos AAA em consoles da Big N.
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