Relatório inicial sobre queda de avião na Índia surpreende

Após pouco mais de um mês, foi divulgado o primeiro relatório preliminar sobre a queda do Boeing 737 da Air India, que resultou na morte de 260 pessoas. 

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O Departamento de Investigação de Acidentes Aeronáuticos da Índia (AAIB), foi o responsável por avaliar e investigar a causa do acidente. Segundo o órgão, os switches do controle de fluxo de combustível foram colocados na posição “cut off”, logo após a decolagem. 

Essa mudança de posição, como a própria tradução diz, cortou o fluxo de combustível, e causou o desligamento dos motores, fazendo com que a aeronave perdesse velocidade e caísse. 

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Erro humano ou falha mecânica?

Não se sabe se a alavanca foi mexida pelos pilotos ou de forma involuntária em uma falha mecânica. Esse sistema normalmente fica travado e não é capaz de se movimentar sozinho. 

No entanto, alguns relatórios antigos de aeronaves similares ao 787 indicam possíveis falhas neste mesmo mecanismo. Segundo esses boletins, esse é um problema de fábrica dos modelos.

Após a divulgação deste relatório, a Administração Federal de Aviação (FAA), que também é responsável pela certificação do Boeing 787, enviou uma notificação para diversas autoridades internacionais sobre o caso do modelo da Air India. A informação foi divulgada pela Reuters. 

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Flight AI171, operating Ahmedabad-London Gatwick, was involved in an incident today#Ahmedabadplanecrash #london #planecrash #Ahmedabad #AirIndia pic.twitter.com/XFKVYVPf5k

— Vijaykumar Desai (@KumarVijayDesai) June 12, 2025

A agência disse que: “embora o design do mecanismo de trava seja semelhante em vários aviões da Boeing, não considera a questão uma condição insegura que exija a emissão de uma Diretriz de Aeronavegabilidade (AD) para qualquer modelo da fabricante, incluindo o 787“.

Em 2019, foi emitido um boletim recomendando inspeções em diversos modelos da Boeing, incluindo o 787. Todos estão equipados com o mesmo sistema de controle de fluxo de combustível, desenvolvido pela empresa Honeywell. 

Apesar disso, nada foi comprovado. Ainda não há nenhuma certeza de que houve uma falha mecânica no sistema da aeronave. Especulações sobre uma tomada de decisão equivocada dos pilotos também surgiram, mas foram logo condenadas pela associação ALPA Índia, que representa os pilotos da linha aérea.

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