Quando vale a pena comprar um processador AMD Ryzen 5?
Desde a chegada da primeira geração em 2017, a linha de processadores Ryzen 5 da AMD conquistou os PC gamers pelo bom custo-benefício, entregando 6 núcleos e 12 threads, suficientes para a maioria dos jogos e também para tarefas mais pesadas. Essas CPUs são consideradas intermediárias, já que estão acima dos Ryzen 3 e abaixo dos Ryzen 7.
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Os processadores AMD Ryzen tiveram pouca evolução no decorrer dos anos, salvo mudanças de arquitetura, que são mais significativas e acabam mudando clocks e cache. Um exemplo disso é o Ryzen 5 1600X, que tem a mesma quantidade de núcleos e threads do Ryzen 5 9600X. Ou seja, todos SKUs dessa linha sempre são hexacore com 12 threads, pelo menos até o momento.
Apesar disso, a evolução da arquitetura Zen ao longo dos anos proporcionou aumentos consistentes nas frequências e na quantidade de memória cache, oferecendo ganhos de performance a cada nova geração.
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Para quem o Ryzen 5 é ideal? Perfil do usuário
Os processadores AMD Ryzen 5 são voltados para quem quer desempenho, mas não pode gastar muito. Com exceção das duas últimas gerações que encareceram bastante, os modelos desse segmento sempre ofereciam um excelente custo-benefício. Como todos os outros processadores mais fortes também ficaram mais caros, eles ainda continuam sendo bons nesse sentido, embora as cifras sejam maiores.

Um Ryzen 5 é para quem quer um bom desempenho em games em um PC de entrada e até intermediário, tendo em mente o gargalo que uma CPU desse segmento pode causar em placas de vídeo mais fortes. Mas para jogos em 1080p, ele é suficiente, principalmente com GPUs mainstream como as RTX 4060 e RX 7600, ou mesmo as RTX 5060 e RX 9060 XT.
Dá para encarar 1440p com placas intermediárias, ciente de que existirá algum nível de limitação, mas nada que o impeça de jogar em 60 FPS. Essa limitação está mais atrelada a altas taxas de FPS em jogos competitivos, por exemplo, em um cenário em que uma RTX 5070 consegue ir muito longe, mas é limitada por um Ryzen 5 7600X.
Desempenho em jogos: o que esperar do Ryzen 5?
Como dito antes, esse segmento de processador da AMD consegue fazer bonito em jogos na maioria dos casos. Com as placas de vídeo adequadas, como as mencionadas anteriormente, por exemplo, é possível alcançar mais de 60 FPS em jogos mais pesados em 1080p sem dificuldades.
Esse é um target que uma grande parcela dos PC gamers miram. Full HD ainda é a resolução mais popular, segundo a pesquisa de hardware do Steam, e nem todos jogam títulos competitivos que precisam de mais de 100 FPS. Portanto, 1080p a 60 FPS é algo que esse tipo de processador entrega fácil.
É até possível alcançar a mesma taxa de quadros em jogos rodando em 1440p. Lembre-se de ter uma GPU certa para essa resolução e não terá dores de cabeça com esse tipo de jogatina em mente. Claro, vale lembrar que estamos falando atualmente dos modelos mais recentes, como o Ryzen 5 5500 para cima.

Esse mesmo nível de experiência também é entregue por um Intel Core i5 (ou Ultra 5 agora), embora essa linha de CPUs do Time Azul entregue muito mais núcleos e threads hoje em dia, indo de 10 até 14 núcleos e chegando a 20 threads, maior até que a quantidade oferecida pelos Ryzen 7.
Desempenho em tarefas profissionais: produtividade com o Ryzen 5
Com 6 núcleos e 12 threads, é possível ter um bom desempenho em aplicações profissionais como edição de imagem e de vídeo, embora eles não sejam os mais indicados para isso. Nesses casos, o mínimo ideal seria um Ryzen 7, mas o recomendado mesmo é um Ryzen 9, ou Core i7/i9.
Porém se sua necessidade é usar o pacote Office, navegação na internet, streaming, programação e até máquinas virtuais mais básicas, um Ryzen 5 consegue entregar desempenho de sobra. Ou seja, essa série de processadores da AMD consegue ser bastante dinâmica, abraçando diferentes tarefas e entregando bom desempenho com custo mais baixo.
Custo-benefício e ecossistema AMD
Os Ryzen 5 costumam ter um ótimo custo-benefício. Vide o Ryzen 5 5500 que pode ser encontrado por menos de R$ 600, valor imbatível pelo que ele entrega. Por ser um processador menos exigente energeticamente falando, ele vai facilmente até em placas-mãe de chipset de entrada, e também não exige uma fonte potente, algo que agrega ainda mais valor e gera economia no fim das contas.
As atuais plataformas da AMD para os Ryzen são conhecidas pelo longevidade no suporte. Lançado em 2017, o socket AM4 ainda recebe novidades. Inclusive, a mais recente delas foi um Ryzen 5 com alto potencial de desempenho em games. Em paralelo, a plataforma AM5 segue para seu 4º ano de vida e já acomoda as três últimas gerações. Por isso, o fator upgrade é algo muito importante no ecossistema da AMD.

Quando o Ryzen 5 PODE NÃO valer a pena?
Dois tipos de perfis não são indicados para o Ryzen 5. O primeiro deles tem a ver com o uso básico do PC. Tarefas como navegação na internet e streaming de vídeo, além de pacote Office, um Ryzen 3, ou processadores mais antigos, dão conta do recado. Nesses cenários, o Ryzen 5 ficaria subutilizado e o dinheiro gasto nele seria desperdiçado.
Por outro lado, usuários que precisam de alto desempenho, seja para aplicações pesadas como edição de vídeo, ou até mesmo empurrar uma placa de vídeo entusiasta, como a RTX 5090, para jogar em 4K, vai precisar de uma CPU mais forte. Nesses casos, o ideal é um Ryzen 7 ou 9, dependendo da necessidade, ou os equivalentes da Intel como Core i7 ou i9.
Conclusão: a decisão final
Os Ryzen 5 são uma ótima escolha em geral por conta do desempenho por Real gasto. Ele é ideal para quem busca equilíbrio na relação custo-benefício. Capaz de lidar com qualquer tarefa básica com folga, e até mesmo alguns trabalhos mais pesados, essas CPUs conseguem ficar no meio do campo, atendendo bem os dois lados, embora não seja o mais indicado para ambos, como já mencionamos aqui.
Portanto, tenha bem definido o seu perfil de uso para que o investimento seja acertado. Se você é PC gamer que mira no segmento de entrada, ou no máximo, intermediário, ele é uma das melhores pedidas hoje.
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