Putin envia alerta assustador ao Ocidente, incluindo os EUA, após Trump sugerir apoio aéreo à Ucrânia
O presidente russo Vladimir Putin voltou a se pronunciar de forma dura contra o Ocidente após declarações recentes de Donald Trump sobre o conflito na Ucrânia. O presidente dos Estados Unidos descartou o envio de tropas terrestres, mas deixou em aberto a possibilidade de apoio aéreo, o que provocou forte reação em Moscou.
A tensão cresceu depois que Emmanuel Macron, presidente da França, afirmou que 26 países aliados da Ucrânia se comprometeram a enviar forças “por terra, mar ou ar” para garantir a segurança do país, caso seja firmado um acordo de cessar-fogo. Segundo Macron, esse eventual envio teria como objetivo evitar “qualquer nova agressão em grande escala”, ressaltando que não se trataria de iniciar uma guerra contra a Rússia.
A resposta de Putin foi imediata e nada amistosa. O líder russo declarou que qualquer tropa internacional em território ucraniano seria tratada como alvo militar legítimo. “Se qualquer contingente aparecer lá, especialmente agora, durante operações militares, partimos do princípio de que serão alvos legítimos para destruição”, afirmou. Em seguida, acrescentou que não vê sentido na presença de forças estrangeiras caso sejam alcançados entendimentos para uma paz de longo prazo.
A posição russa está ligada a uma das justificativas históricas apresentadas por Moscou para a invasão da Ucrânia: impedir a entrada do país na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Criada em 1949, a aliança militar ocidental surgiu como resposta à União Soviética durante a Guerra Fria. Pelo tratado, qualquer ataque a um de seus membros deve ser considerado uma agressão a todos, exigindo resposta conjunta.
Atualmente, a Ucrânia é reconhecida como “aspirante” a membro da OTAN, algo que Moscou rejeita com veemência. A oposição russa é reforçada pelo passado turbulento da região, marcada por períodos de ocupação soviética e por repetidas invasões desde o colapso da URSS.
Nos últimos meses, Putin chegou a propor negociações de paz diretas com o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy em Moscou. A ideia foi rejeitada pelo líder ucraniano, que considera inaceitáveis as condições impostas pelo Kremlin. Entre as exigências da Rússia está a renúncia da Ucrânia a territórios atualmente ocupados, incluindo a Crimeia, anexada em 2014. Para Kiev e seus aliados, aceitar tal acordo equivaleria a recompensar a agressão com ganhos territoriais.
Em relação às possibilidades de um cessar-fogo, Putin adotou um tom pessimista. “Não vejo muito sentido … será praticamente impossível chegar a um entendimento com o lado ucraniano sobre questões-chave. Mesmo que haja vontade política, o que duvido, existem dificuldades legais e técnicas”, declarou.
Enquanto declarações e ameaças se acumulam, a situação permanece incerta, com cada passo dos líderes internacionais aumentando o clima de tensão sobre o futuro da guerra na Ucrânia.
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