Psicóloga criminal revela a única pergunta que pode provar se alguém é um narcisista
O termo “narcisista” se tornou comum em conversas cotidianas, usado para descrever pessoas consideradas egoístas, arrogantes ou insensíveis. No entanto, para a psicóloga criminal germano-canadense Julia Shaw, o verdadeiro narcisismo vai muito além de comportamentos desagradáveis. Ela explica que o transtorno de personalidade narcisista é uma condição clínica séria, que afeta a forma como uma pessoa percebe a si mesma e os outros.
Segundo a Mayo Clinic, quem sofre desse transtorno tende a ter uma visão exagerada de sua própria importância, busca constante por admiração e pouca ou nenhuma empatia pelos demais. Esse padrão de comportamento costuma gerar conflitos em relacionamentos, dificuldades no trabalho e até problemas com a lei.
Julia Shaw, que trabalha com assassinos e psicopatas e é conhecida pelo podcast “Bad People”, da BBC Sounds, explicou que é possível identificar sinais de narcisismo com base em perguntas específicas. Ao longo dos anos, estudos psicológicos reduziram dezenas de perguntas para apenas uma, considerada a mais eficaz de todas: “Você é narcisista?”
A psicóloga afirma que essa pergunta simples pode revelar mais do que parece. “Um verdadeiro narcisista provavelmente responderia algo como: ‘Sim, mas é porque eu sou melhor do que a maioria das pessoas’. Para eles, é uma avaliação realista de si mesmos”, afirmou Shaw.
Segundo ela, o narcisismo está diretamente ligado à autoconfiança excessiva e à convicção de que a própria superioridade é um fato, não uma percepção distorcida. Esse traço, embora possa gerar sucesso em algumas áreas da vida, frequentemente leva à solidão, à rejeição social e a dificuldades emocionais profundas.
Apesar de o diagnóstico clínico ser complexo e exigir avaliação profissional, Julia Shaw alerta que o termo vem sendo usado de forma indiscriminada. “As pessoas adoram essa palavra hoje em dia, não é? Narcisista. Mas precisamos ter muito cuidado, porque usar essa linguagem terapêutica de forma casual desvaloriza o significado real do termo, principalmente em contextos criminais”, disse.
Ela explica que chamar alguém de narcisista apenas por raiva ou frustração banaliza um transtorno que, em contextos psicológicos e jurídicos, tem importância concreta. “Não é útil usar essa palavra porque você está bravo com alguém do dia a dia. É preciso evitar aplicar conceitos clínicos a situações comuns de forma leviana”, completou.
Aos 38 anos, Julia Shaw também apresenta o programa de TV “Murder in Mind”, no canal True Crime, e é conhecida por seu trabalho sobre falsas memórias, demonstrando como certas técnicas de interrogatório podem levar pessoas inocentes a confessar crimes que não cometeram.
Durante a entrevista ao canal LADbible Stories, ela também abordou a ideia de “maldade”, frequentemente associada aos criminosos com quem trabalha. “Eu não gosto do termo ‘mal’, mas é fato que quase todos os crimes são cometidos por homens, e as vítimas também costumam ser homens”, afirmou. “Há uma questão de gênero clara em relação à raiva, à violência e à quebra de regras.”
O alerta da psicóloga reforça que o comportamento narcisista deve ser tratado com seriedade, sem exageros nem simplificações. Para ela, entender as motivações humanas — inclusive as mais sombrias — é essencial para compreender o que leva algumas pessoas a ultrapassar limites éticos e legais.
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