Por que não dá mais para dar golpe com a quilometragem do carro?
Você já deve ter ouvido falar sobre os vários métodos de adulteração da quilometragem dos carros, que faz com que os veículos pareçam ser mais novos do que realmente são — mas isso no caso dos mais antigos, já que os modelos mais novos têm tecnologias que tornam tais fraudes praticamente impossíveis.
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Pode até parecer que estas adulterações seriam mais fáceis com os carros modernos: afinal, como estes veículos têm painéis digitais, bastaria mudar o número exibido na tela para “voltar o hodômetro”. Só que não.
Hoje, a tecnologia é uma das maiores aliadas contra fraudes do tipo. Cientes destas práticas, as montadoras desenvolveram sistemas individuais contra golpes do tipo que, apesar de não impedirem completamente a prática, dificultam sua execução.
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Proteção contra “golpe do hodômetro”
Os carros modernos podem ter 150 chips diferentes em seu interior — alguns destes componentes determinam o tanto que o motor acelera, enquanto outros registram a quilometragem. No caso do hodômetro, até é possível mudar o número que aparece no painel, mas a mudança é superficial.

Mesmo que a adulteração seja feita, bastaria que um mecânico conectasse o scanner de diagnóstico no veículo para ver prontamente a quilometragem no “registro original”. Tal registro é um dispositivo de memória não volátil, ou seja, um pequeno computador capaz de armazenar dados mesmo na falta de energia.
É ali que ficam as informações mais importantes do histórico do carro, incluindo a quilometragem. E, para alterar o que está ali, é preciso vencer barreiras bastante complexas — como uma criptografia à qual só as pessoas ligadas à marca têm acesso. Na prática, isso significa que a adulteração de hodômetros em veículos modernos só seria viável ao custo de hackear simultaneamente o carro e o servidor da fabricante!
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