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Curiosidades

Por que é importante fazer rodízio dos pneus? Qual o tempo ideal?

Cuidar bem dos pneus vai muito além de garantir segurança ao dirigir. Um conjunto bem conservado também melhora a dirigibilidade, aumenta o rendimento do motor e até ajuda a economizar combustível. Porém, além da calibragem correta e do acompanhamento do desgaste dos sulcos, um cuidado essencial que muitos motoristas ignoram é o rodízio dos pneus.

Esse processo simples, recomendado pelas montadoras, tem impacto direto na durabilidade dos pneus e no desempenho geral do carro. E o melhor: ajuda a evitar gastos desnecessários e até multas de trânsito

Entenda a seguir por que fazer o rodízio é tão importante e quando ele deve ser realizado.


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O que é o rodízio de pneus?

Rodízio é o nome dado à troca periódica da posição dos pneus no veículo, com o objetivo de equilibrar o desgaste entre eles. Isso é necessário porque, na maioria dos carros vendidos no Brasil — que têm tração dianteira — os pneus da frente sofrem muito mais com o atrito, já que concentram a força do motor e o trabalho da direção.

Ao revezar os pneus entre os eixos, o motorista garante um desgaste mais uniforme da borracha, o que amplia a vida útil do jogo de pneus e mantém a dirigibilidade do carro em níveis seguros. Pneus muito desgastados, especialmente de forma irregular, aumentam o risco de acidentes por derrapagens, aquaplanagem e frenagens ineficientes. Além disso, rodar com pneus “carecas” é uma infração grave segundo o Código de Trânsito Brasileiro, com multa de R$ 195,23 e cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Pneu sendo trocado por um mecânico
O rodízio pode ser feito em casa ou em um mecânico de confiança (Freepik/Divulgação)

Qual é o momento certo para fazer o rodízio?

Não há um padrão para essa troca, mas a recomendação geral é fazer o rodízio entre 5 mil e 10 mil quilômetros rodados. O ideal é seguir sempre as orientações do manual do proprietário. Se o desgaste já é visível a olho nu, provavelmente o rodízio está sendo feito tarde demais ou seu pneu precisa ser trocado.

Mesmo que os pneus ainda pareçam em boas condições, manter uma rotina de verificação e rodízio ajuda a evitar surpresas desagradáveis. Caso note desgaste acentuado em um dos pneus, o ideal é levar o carro a um mecânico de confiança o quanto antes. E, se os sulcos estiverem com profundidade inferior a 1,6 mm, não há o que fazer: é hora de substituir o pneu.

Tipos de rodízio

A forma correta de fazer o rodízio varia conforme o sistema de tração do carro:

  • Tração dianteira: os pneus traseiros vão para frente de forma cruzada (o traseiro esquerdo vai para a dianteira direita e vice-versa). Já os pneus da frente trocam com os de trás mantendo o mesmo lado.
  • Tração traseira: o rodízio é o oposto. Os pneus traseiros vão para frente sem inverter o lado, e os dianteiros vão para trás de forma cruzada.
  • Tração integral (4×4): o rodízio deve ser feito em X. Ou seja, os pneus dianteiros e traseiros trocam de lado e de eixo — o dianteiro direito troca com o traseiro esquerdo, e o dianteiro esquerdo troca com o traseiro direito.

Veículos de luxo, SUVs esportivos ou picapes podem ter recomendações específicas, que devem sempre ser seguidas conforme o manual do carro.

Medida do sulco do pneu
A esquerda temos um pneu em boas condições, enquando na direita um pneu que deve ser trocado (Prsima Pneus/Reprodução)

Rodízio com pneus de medidas diferentes ou estepe

Alguns modelos utilizam pneus com medidas diferentes na frente e atrás, o que exige um cuidado adicional. Nesses casos, o rodízio pode ser feito apenas entre os lados do mesmo eixo (esquerda para direita e vice-versa), sem alterar o eixo de atuação.

Já se o veículo permite incluir o estepe no rodízio — especialmente quando ele é do mesmo tamanho dos demais — o ideal é colocá-lo no eixo dianteiro direito, substituindo o pneu mais usado. A ordem correta de troca varia de acordo com o tipo de pneu (assimétrico, unidirecional, etc.) e o tipo de tração.

Pneus unidirecionais, por exemplo, só podem ser trocados de eixo mantendo o mesmo lado de rotação. Já os assimétricos e bidirecionais são mais versáteis, permitindo trocas cruzadas sem comprometer a direção da banda de rodagem.

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augustopjulio

Sou Augusto de Paula Júlio, idealizador do Tenis Portal e do Curiosidades Online, tenista nas horas vagas, escritor amador e empreendedor digital. Mais informações em: https://www.augustojulio.com.