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Curiosidades

Por dentro de um bombardeiro furtivo dos EUA de US$ 2.100.000.000 feito de material “que absorve radar”, tornando-o impossível de detectar

Na noite de sábado, 21 de junho, um dos aviões mais caros e secretos do mundo entrou em ação. Os Estados Unidos lançaram um ataque aéreo contra o Irã, empregando o bombardeiro furtivo B-2 Spirit, uma aeronave que custa impressionantes 2,1 bilhões de dólares por unidade. Este movimento marcou uma mudança clara na postura norte-americana, abandonando ambiguidades anteriores e assumindo ação militar direta contra instalações nucleares iranianas.

O alvo eram três locais estratégicos ligados ao programa nuclear iraniano. Para penetrar estruturas subterrâneas fortificadas, os bombardeiros utilizaram mísseis especiais conhecidos como “bunker busters” (perfuradores de bunker), do tipo GBU-57. Imagens de satélite capturadas posteriormente mostraram as crateras profundas resultantes desses impactos.

A operação envolveu recursos impressionantes. Seis bombardeiros B-2 Spirit, decolando de uma base no Missouri, nos EUA, cruzaram mais de 11.000 quilômetros para atingir a principal instalação nuclear em Fordow, despejando uma dúzia de mísseis. Simultaneamente, submarinos norte-americanos lançaram 30 mísseis de cruzeiro Tomahawk contra as bases nucleares de Natanz e Esfahan.

O presidente dos EUA na época, Donald Trump, declarou após os ataques que “AGORA É A HORA DA PAZ”, exigindo que o Irã voltasse à mesa de negociações sob a ameaça explícita de novos ataques caso não o fizesse. A resposta iraniana foi imediata e furiosa. Autoridades do país classificaram a ação norte-americana como “ultrajante, extremamente perigosa, ilegal e criminosa”, prometendo “consequências eternas” e afirmando que “o Irã reserva todas as opções para defender sua soberania, interesses e povo”.

Um olhar dentro da cabine de um bombardeiro furtivo B‑2 Spirit (YouTube/Military Times)

Um olhar dentro da cabine de um bombardeiro furtivo B‑2 Spirit (YouTube/Military Times)

A Máquina da Discrição: O B-2 Spirit

Mas o que torna o B-2 Spirit tão especial e tão caro? Este bombardeiro é uma maravilha da engenharia militar projetada para uma coisa acima de tudo: passar despercebido. A Força Aérea dos EUA classifica o B-2 como uma aeronave de “baixa observabilidade”. Isso significa que ele é incrivelmente difícil de ser detectado até mesmo pelos sistemas de defesa mais sofisticados.

O segredo da sua “furtividade” reside numa combinação de fatores altamente secretos. Seu design único, em forma de asa voadora, reduz drasticamente sua assinatura nos radares. Materiais compostos especiais e revestimentos absorvedores de radar, cuja composição exata é informação classificada, recobrem toda a sua estrutura. Especialistas comparam esse efeito a um “manto de invisibilidade”, sugerindo que um radar teria tanta dificuldade em detectar um B-2 quanto teria em identificar um pequeno pássaro, como um pombo.

Como funciona essa magia negra? Os radares detectam objetos emitindo ondas de rádio que ricocheteiam de volta quando atingem uma superfície. A forma suave e angular do B-2, somada aos seus materiais especiais, minimiza drasticamente a quantidade de ondas que retornam ao receptor do radar, tornando-o praticamente invisível. Os EUA nunca licenciaram a produção do B-2 para outro país, mantendo rigidamente sob sigilo os detalhes de sua construção.

Além da furtividade, o B-2 possui capacidades operacionais excepcionais. Ele pode transportar os armamentos mais pesados do arsenal norte-americano, incluindo armas nucleares. Com reabastecimento em pleno voo, sua autonomia se estende a impressionantes 40 horas, permitindo missões de alcance global, como a realizada contra o Irã, partindo diretamente do território continental dos EUA.

A Escalada e o Cenário Internacional

O ataque direto dos EUA jogou gasolina em um conflito regional já complexo entre Israel e Irã. Na esteira do bombardeio, Israel conduziu novos ataques contra a capital iraniana, Teerã. O Irã, por sua vez, respondeu lançando mísseis contra Israel e também contra bases militares dos EUA localizadas no Iraque e no Qatar.

A comunidade internacional, alarmada, fez apelos urgentes pela desescalada das tensões. Enquanto isso, uma preocupação concreta ganhou força: a possibilidade de o Irã tentar bloquear o Estreito de Hormuz. Esse canal é uma artéria vital para o comércio global de petróleo; cerca de 20% do suprimento mundial passa por ali. Um bloqueio teria repercussões econômicas imediatas e severas em todo o planeta.

Trump, por outro lado, minimizou os objetivos dos ataques, afirmando que as ações dos EUA “não foram sobre mudança de regime”. Contudo, em uma postagem em rede social, ele questionou de forma provocativa: “não é politicamente correto usar o termo ‘Mudança de Regime’, mas se o atual regime iraniano é incapaz de FAZER O IRÃ GRANDE DE NOVO, por que não haveria uma mudança de regime???”.

O uso do B-2 Spirit, essa arma futurística e absurdamente cara, não apenas causou danos significativos às instalações iranianas, como demonstrou publicamente o alcance e o poderio militar incomparáveis dos Estados Unidos. O ataque marcou um ponto de inflexão perigoso, abrindo um capítulo imprevisível no já turbulento cenário do Oriente Médio, com o fantasma de um conflito mais amplo pairando no ar.

Esse Por dentro de um bombardeiro furtivo dos EUA de US$ 2.100.000.000 feito de material “que absorve radar”, tornando-o impossível de detectar foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.

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augustopjulio

Sou Augusto de Paula Júlio, idealizador do Tenis Portal e do Curiosidades Online, tenista nas horas vagas, escritor amador e empreendedor digital. Mais informações em: https://www.augustojulio.com.