Pastor que previu o fim do mundo responde após isso não acontecer
As previsões sobre o fim do mundo aparecem com frequência ao longo da história, e a mais recente tinha data marcada: 23 ou 24 de setembro. Segundo alguns grupos cristãos, seria o momento do “arrebatamento”, quando os fiéis escolhidos seriam levados ao céu. No entanto, os dias passaram e nada disso aconteceu — nem as pessoas desapareceram nem o mundo chegou ao fim.
Entre os que mais acreditavam nessa previsão estava Joshua Mhlakela, um pastor sul-africano que ganhou atenção ao anunciar publicamente a chegada iminente do arrebatamento. Ele afirmou ter recebido a data diretamente de Deus em um sonho e organizou uma transmissão ao vivo no YouTube para esperar o grande momento. “No dia 23, quem Deus vai levar, você ou eu?”, perguntou durante uma de suas falas, confiante de que algo extraordinário aconteceria.
Durante a transmissão, Mhlakela demonstrava expectativa constante. Pouco antes da meia-noite, declarou que ainda estava “esperançoso” e “aguardando ser arrebatado”. Quando o dia terminou e nada ocorreu, mudou o tom: disse que continuava “observando” e reafirmou que “o Senhor está vindo” e que Deus estava “a caminho com um exército de anjos” — anjos que, até agora, não apareceram.

O pregador não pediu desculpas pelo arrebatamento não ter acontecido e disse que ainda estava “esperançoso” (YouTube/Medic4Christ)
O pregador contou que Deus lhe teria ordenado transmitir ao vivo naquele dia específico, e chegou a dizer aos espectadores que eles estavam “prestes a descobrir” o que aconteceria. Ele também pediu que tocassem música durante a transmissão como parte de uma espécie de “boas-vindas ao Rei”. Apesar da convicção demonstrada por Mhlakela e de dizer que “sentia muito fortemente em seu espírito” a chegada do arrebatamento, nada ocorreu.
Enquanto alguns seguidores expressaram decepção, outros continuaram acreditando que o evento poderia acontecer a qualquer momento. A situação gerou debates nas redes sociais, especialmente porque muitas pessoas levaram a previsão tão a sério que venderam seus carros, colocaram suas casas à venda e até abandonaram seus empregos acreditando que não precisariam mais deles.
Especialistas explicam que esse tipo de comportamento não é incomum em períodos de incerteza. A psicoterapeuta Tina Chummun analisou por que tantas pessoas acreditam nessas profecias apocalípticas. Segundo ela, “as pessoas costumam se envolver com esses sistemas de crenças em tempos de incerteza porque nosso cérebro é programado para buscar padrões e segurança quando a vida parece imprevisível”.
Ela acrescenta que a neurociência mostra que “o aumento do estresse e da incerteza eleva a reatividade da amígdala, tornando-nos mais vulneráveis a narrativas simplistas que prometem segurança, salvação ou controle”. Em outras palavras, quando as pessoas buscam respostas para o desconhecido, muitas vezes seguem aqueles que parecem saber o que está acontecendo — mesmo sem questionar se essas ideias têm fundamento.
Apesar de mais uma profecia do fim do mundo não se concretizar, episódios como este mostram como crenças intensas podem influenciar decisões importantes na vida das pessoas. E, enquanto novas datas são marcadas por pregadores ao redor do mundo, a Terra continua girando como sempre.
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