Observatório Vera C. Rubin encontra mais de 2 mil asteroides nunca vistos antes
O Observatório Vera C. Rubin já descobriu mais de 2 mil asteroides antes mesmo do início das suas operações científicas, previsto para o fim do ano. As primeiras imagens do poderoso telescópio instalado no Chile foram reveladas ao mundo na segunda-feira (23), e incluíram estrelas, galáxias e centenas de novas rochas espaciais.
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Os cientistas do novo observatório anunciaram que o Rubin já encontrou 2.104 asteroides nunca vistos antes em nosso Sistema Solar, sendo que sete deles foram classificados como objetos próximos da Terra. Atualmente, há cerca de um milhão de asteroides conhecidos, e o esperado é que o Rubin aumente este número.

“Isso é cinco vezes mais do que tudo que todos os astrônomos do mundo descobriram nos últimos 200 anos desde a descoberta do primeiro asteroide. Podemos superar dois séculos de esforço em apenas alguns anos”, comemorou Željko Ivezić, vice-diretor da pesquisa Legacy Survey of Space and Time (LSST).
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Ao longo da próxima década, o Rubin vai se dedicar à captura de imagens vastas e de alta resolução do céu do hemisfério sul. Estas observações frequentes e em larga escala vão permitir a detecção variações de brilho e movimento dos objetos cósmicos — que são duas características fundamentais para caçar e encontrar asteroides.

E foi o que já aconteceu. Durante a apresentação, Ivezić usou zoom para destacar alguns rastros coloridos discretos nas imagens do observatório — que não eram simples rastros, mas sim o brilho de asteroides que foram fotografados por acaso. Além disso, os rastros deixados pelas rochas espaciais podem ser removidos das imagens produzidas pelo observatório, ou seja, podem ser isolados para análises mais aprofundadas.
Este recurso é importante para os cientistas, que vão poder estudar detalhadamente o movimento dos asteroides, além de descobrir novos deles. Assim, o Rubin vai ajudar tanto na identificação de asteroides como no planejamento de iniciativas de defesa planetária.
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