O que aconteceria durante o “arrebatamento”, enquanto pessoas se preparam para suposto “fim do mundo”
Ao longo da história, não faltaram previsões de que a humanidade estaria prestes a enfrentar seu último dia. Datas marcadas em calendários, cálculos religiosos e até teorias tecnológicas já alimentaram a crença de que o fim estaria próximo. Em 1999, o temor do chamado “bug do milênio” espalhou pânico sobre um possível colapso de sistemas digitais. Em 2012, o calendário maia levou muitas pessoas a acreditar que a Terra não passaria daquele ano. Em todos os casos, os dias seguiram normalmente, e nada de extraordinário aconteceu.
Ainda assim, a ideia de um fim repentino continua atraindo seguidores. Movimentos religiosos e interpretações de passagens bíblicas alimentam essas expectativas, levando alguns a tomar decisões radicais em suas vidas pessoais.
A profecia de Joshua Mhlakela
Recentemente, um nome ganhou destaque nas redes sociais: Joshua Mhlakela, da África do Sul. Ele afirmou que nos dias 23 e 24 de setembro ocorreria o arrebatamento, momento em que, segundo certas interpretações cristãs, Jesus Cristo retornaria para levar os fiéis, vivos ou mortos, para junto de Deus.
De acordo com suas palavras, “Deus vai resgatar os cristãos do mundo”, deixando o planeta irreconhecível após receber o julgamento divino. A mensagem circulou em plataformas como o TikTok, alcançando grande repercussão e despertando tanto curiosidade quanto temor.
A crença de Mhlakela não se limitou a discursos. Relatos apontam que algumas pessoas venderam seus carros, abandonaram empregos e até mesmo se desfizeram de imóveis na expectativa de que nada mais teria valor após o arrebatamento. Uma mulher, por exemplo, decidiu vender sua casa, acreditando que não faria sentido mantê-la se tudo estivesse prestes a acabar.

O arrebatamento, como retratado pelo artista holandês Jan Luykens, mostra que envolve algumas pessoas, mas não todas, sendo levadas aos céus (Domínio Público)
O que envolve o arrebatamento
Segundo a interpretação pregada por Mhlakela e outros líderes religiosos, o arrebatamento começaria com a ressurreição dos corpos dos cristãos falecidos, que se juntariam aos vivos para ascender ao céu e serem glorificados. Enquanto isso, os que permanecessem na Terra sofreriam com a chamada “ira de Deus”.
As descrições sobre esse período variam, mas muitas envolvem imagens de catástrofes: o sol escurecendo, a lua adquirindo coloração avermelhada e a ascensão de uma figura identificada como o Anticristo. Essa figura, segundo as interpretações, teria poder sobre a humanidade em meio ao caos, até que ocorresse a segunda vinda de Cristo.
Após esses acontecimentos, os fiéis arrebatados estariam livres do sofrimento, enquanto os que ficaram enfrentariam tempos de dor e destruição. A narrativa é poderosa e tem sido reinterpretada por gerações, sempre com novas datas apontadas como definitivas.

Joshua Mhlakela, um homem religioso da África do Sul, acredita que o arrebatamento acontecerá nesta semana (YouTube/CENTTWINZ TV)
Entre a fé e a repetição das previsões
Embora previsões semelhantes já tenham falhado diversas vezes, o tema continua ressurgindo em diferentes contextos culturais e religiosos. O arrebatamento, como conceito, permanece vivo no imaginário coletivo, alimentado por interpretações da Bíblia e por pregadores que acreditam ter identificado o momento exato da transformação do mundo.
Mesmo sem evidências de que algo extraordinário ocorra nessas datas marcadas, a crença mobiliza seguidores, provoca debates e influencia decisões de vida. Para uns, trata-se de uma questão de fé. Para outros, um exemplo de como a humanidade continua fascinada pela ideia de um fim definitivo para a existência terrena.
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