O mistério do Sol que deveria dormir e decidiu despertar, deixando a NASA desconcertada e colocando em risco nossas comunicações em risco
O Sol é a estrela mais estudada do universo, mas ainda guarda segredos que intrigam os cientistas. Durante muito tempo, acreditou-se que sua atividade seguia um ciclo previsível de 11 anos, alternando entre períodos de calmaria e fases de intensa agitação. No entanto, desde 2008, esse padrão vem apresentando mudanças inesperadas que colocaram a comunidade científica em alerta.
Ao contrário das previsões que apontavam para uma redução prolongada da atividade solar, observações recentes mostraram o oposto. Lançamentos de energia, conhecidas como erupções solares, ejetam partículas carregadas em grande escala, formando tempestades que podem impactar diretamente a Terra. Auroras boreais e austrais mais intensas e frequentes são um reflexo desse processo, criando espetáculos visuais impressionantes, mas também riscos tecnológicos.
Jamie Jasinski, pesquisador do Jet Propulsion Laboratory, comentou: “Todos os indícios apontavam a um longo período de baixa atividade. Assim, foi surpreendente ver a tendência mudar de forma tão clara. O Sol está despertando lentamente”.
Essa mudança de comportamento não é apenas uma curiosidade astronômica. As ejeções de massa coronal podem afetar sistemas de comunicação via rádio, danificar satélites e colocar em risco infraestruturas elétricas terrestres. Redes de GPS também podem sofrer instabilidades, impactando desde o transporte aéreo até operações militares.

© NASA/Goddard/SDO
O fenômeno não é totalmente inédito. Entre 1790 e 1830, registros apontaram um período de calmaria anormal, que desconcertou astrônomos da época. O episódio ainda não foi explicado, e agora os especialistas enfrentam uma incógnita oposta: por que a estrela mostra sinais de maior atividade quando deveria estar diminuindo?
“Trabalhamos com previsões de curto prazo que funcionam relativamente bem, mas as tendências a longo prazo continuam sendo um grande desafio”, afirmou Jasinski.
Diante dessa incerteza, a NASA prepara novas missões que devem aprofundar os estudos sobre o clima espacial. Entre elas estão o Carruthers Geocorona Observatory e a Interstellar Mapping and Acceleration Probe, que serão lançados em breve. Esses projetos têm como objetivo entender melhor as interações do Sol com o espaço interestelar e prever seus impactos sobre a Terra.
Além disso, tais pesquisas podem ter papel fundamental para futuras missões tripuladas. A campanha Artemis, que pretende levar humanos novamente à Lua, depende de uma análise precisa do comportamento solar para garantir segurança diante das radiações cósmicas.
Enquanto os estudos avançam, o Sol continua a surpreender. Seu comportamento reforça que, apesar de estar tão próximo e de ser vital para a vida, ainda há muito a descobrir sobre essa estrela que domina o sistema solar.
Esse O mistério do Sol que deveria dormir e decidiu despertar, deixando a NASA desconcertada e colocando em risco nossas comunicações em risco foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.
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