Mulher de 24 anos morre poucos dias após voltar de férias depois de ter sido mandada para casa duas vezes pelos médicos

A dor de perder um filho é algo que nenhuma família está preparada para enfrentar, e foi essa realidade devastadora que os pais de Georgia Taylor tiveram de encarar aos 24 anos dela. A jovem, descrita por todos como alegre, querida e com uma energia contagiante, morreu de forma repentina poucas semanas depois de procurar atendimento médico duas vezes — e ser mandada para casa nas duas ocasiões.

Tudo começou em junho, quando Georgia, natural de Gwaelod-g-Garth, no País de Gales, notou o aparecimento de manchas vermelhas nos dedos, que logo se espalharam pelo braço. Além disso, seu rosto começou a inchar de maneira preocupante. Preocupada, ela foi ao clínico geral, que acreditou se tratar de uma reação alérgica.

“Receberam ela no consultório e receitaram anti-histamínicos e hidrocortisona”, contou Nicola, mãe de Georgia, ao jornal Wales Online. “Mas isso não funcionou, e o rosto dela continuava inchado.”

Georgia Taylor faleceu no mês passado (muchloved.com)

Como os sintomas persistiam e ela começou a sentir dificuldade para respirar, Georgia decidiu procurar atendimento de emergência. No hospital, os profissionais avaliaram seus sinais vitais, que estavam dentro dos parâmetros normais, e novamente a mandaram para casa com mais anti-histamínicos.

Poucos dias depois, a família embarcou para uma viagem de uma semana à ilha grega de Zante. Durante o início das férias, Georgia parecia estar bem, até começar a reclamar de uma dor incômoda na panturrilha direita. No dia seguinte, a situação piorou e ela mal conseguia andar, embora o inchaço no rosto tivesse diminuído.

Para aliviar a dor, ela usou gel de ibuprofeno e analgésicos, e a família seguiu com o plano de retornar ao Reino Unido. “Quando voltamos, ela parecia bem”, lembrou Nicola. “A perna provavelmente ainda doía, mas ela não comentou nada. Foi passar o fim de semana em Worcester com os amigos. Quando voltou, disse que a perna estava em agonia, então um familiar marcou uma consulta com um fisioterapeuta.”

No dia 20 de agosto, durante essa consulta, a situação piorou rapidamente e Georgia foi levada às pressas ao hospital. Pouco tempo depois de dar entrada, cercada por seus familiares, ela não resistiu. A causa oficial da morte ainda não foi confirmada.

Para Nicola e John, a perda da filha continua sendo impossível de compreender. “Depois que aconteceu, simplesmente não conseguíamos acreditar que era real. Foi horrível”, desabafaram. “Foi tudo tão repentino, estávamos em completa negação. E, de certa forma, ainda estamos.”

O casal diz que todos os dias acordam com as mesmas perguntas sem resposta. “Toda manhã pensamos: ‘Como isso aconteceu?’ e ‘O que vamos fazer hoje sem nossa linda menina?’.”

A família da jovem de 24 anos disse que “ainda não consegue imaginar a vida sem ela” (muchloved.com)

Georgia também deixou um irmão mais novo, Joe, que, ao lado dos pais, prestou homenagens emocionadas à jovem. “Ela tinha uma energia contagiante e era adorada por todos que cruzavam o seu caminho”, disseram. “Sentimos falta dela a cada segundo de cada minuto de cada hora de cada dia. Ainda não conseguimos imaginar a vida sem ela.”

Eles lamentaram profundamente que Georgia não tenha tido a chance de viver tudo o que merecia. “A vida dela foi interrompida. Estamos absolutamente devastados por ela não poder experimentar a vida que merecia. Simplesmente não é justo.”

A comoção pela morte precoce da jovem foi tão grande que mais de 900 pessoas compareceram ao funeral, realizado em setembro. Em homenagem à filha, os pais pediram que, em vez de flores, fossem feitas doações à instituição de caridade 2Wish, que oferece apoio psicológico a famílias que perderam crianças ou jovens de até 25 anos de forma súbita.

Até agora, amigos e familiares já arrecadaram mais de 18 mil libras em nome de Georgia — um reflexo do quanto ela era amada e do impacto profundo que sua partida deixou em todos ao seu redor.

A história de Georgia comove não apenas pela tragédia em si, mas também pelas questões que ainda permanecem sem resposta sobre o que levou à sua morte tão repentina. O que seus pais sabem com certeza é que a ausência dela criou um vazio impossível de preencher. “Nós a amamos mais do que palavras podem expressar”, disseram Nicola e John. “Nada nunca será o mesmo sem ela.”

Meta descrição: Jovem de 24 anos morre de forma repentina após ser mandada para casa duas vezes por médicos, deixando família devastada e muitas perguntas sem resposta.

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