Mulher de 23 anos faz alerta após hábito de estalar o pescoço romper uma artéria principal e deixá-la paralisada
Estalar o pescoço é algo que muitas pessoas fazem no dia a dia sem dar importância. Para a paramédica Natalie Kunicki, no entanto, esse gesto aparentemente inofensivo mudou sua vida de forma drástica.
Em 2019, aos 23 anos, Natalie tinha acabado de voltar para casa depois de sair com amigos. Estava deitada na cama assistindo a filmes quando decidiu alongar o pescoço. O som alto de um estalo foi ouvido no mesmo instante.
Naquele momento, nada parecia fora do comum. “Todas as minhas articulações estalam bastante, então não pensei em nada. Só ri”, contou. Uma amiga, que ouviu o barulho, perguntou se aquele som realmente tinha vindo do pescoço, mas Natalie não se preocupou.
Quinze minutos depois, ao tentar levantar-se para ir ao banheiro, algo inesperado aconteceu: sua perna simplesmente não se moveu. Ela caiu no chão e percebeu que havia algo muito errado.

O hábito rotineiro de estalar o pescoço de Natalie Kunicki se transformou em um pesadelo médico (Kennedy News and Media)
Natalie, que trabalhava como paramédica no serviço de ambulâncias de Londres, havia rompido a artéria vertebral, uma das principais artérias localizadas no pescoço. O rompimento provocou a formação de um coágulo no cérebro, interrompendo o fluxo de oxigênio e causando um AVC isquêmico.
“Mesmo sendo jovem, isso pode acontecer. As pessoas precisam saber”, disse ela.
Apesar dos sintomas alarmantes, Natalie hesitou antes de ligar para os serviços de emergência. “Eu estava com receio de que a equipe que aparecesse fosse formada por colegas de trabalho. Não queria que me vissem levemente bêbada”, explicou.
Quando a ambulância chegou, os socorristas inicialmente pensaram que ela estava apenas embriagada. “Acho que eles me olharam como se eu fosse só mais uma jovem de 23 anos bêbada, mas eu disse que era paramédica e que sabia que algo estava errado”, relatou.
No hospital, os exames confirmaram a gravidade da situação: sua artéria vertebral havia se rompido, levando ao AVC. Natalie foi levada às pressas para uma cirurgia de três horas. Os médicos conseguiram reparar a artéria com um stent, mas o coágulo no cérebro não pôde ser completamente removido.

A paramédica vem reconstruindo sua vida após o derrame chocante (Kennedy News and Media)
“Eu achei que acordaria da cirurgia e tudo estaria resolvido, mas a minha mobilidade piorou, e eles não conseguiram remover o coágulo”, contou.
O AVC deixou seu lado esquerdo parcialmente paralisado. “No começo, eu não conseguia mexer o polegar nem o indicador. Conseguia mover o punho para cima e para baixo, mas não levantar o braço. Conseguia dobrar a perna esquerda, mas não mexer os dedos do pé”, explicou.
Após meses de fisioterapia e reabilitação, Natalie conseguiu recuperar parte dos movimentos, mas ainda não consegue caminhar por mais de cinco minutos sem sentir os efeitos da lesão.
Com o tempo, passou a compartilhar sua história publicamente para alertar outras pessoas. Segundo ela, embora seu caso tenha sido extremamente raro, o rompimento da artéria vertebral é uma das causas mais comuns de AVC em jovens, especialmente durante atividades físicas intensas. Também pode ocorrer em crianças e adolescentes.
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