Mulher compartilha sintoma estranho que ignorou antes de ser diagnosticada com câncer em estágio 4 aos 35 anos
Pense em uma enxaqueca teimosa, daquelas que se instalam e parecem não ter intenção de ir embora. Foi assim que começou a história de Beth Riehle, em 2023. A dor de cabeça persistente foi o primeiro sinal de alerta, algo que muitos poderiam atribuir ao estresse ou cansaço comum. Mas para Beth, foi o início de uma jornada que revelaria um diagnóstico inesperado: câncer de língua.
O câncer de língua é considerado relativamente raro. Nos Estados Unidos, por exemplo, dados do Instituto Nacional do Câncer indicam que ele representa cerca de 1% de todos os novos casos de câncer e aproximadamente 0,5% das mortes por câncer. Porém, sua raridade não diminui a importância de conhecer os fatores de risco e os sintomas.
Quais são esses fatores? O uso de tabaco em qualquer forma e o consumo frequente de álcool estão no topo da lista. A exposição ao vírus HPV (Papilomavírus Humano) também é um fator de risco conhecido. Outras condições podem aumentar a probabilidade, como ser do sexo masculino, ter idade mais avançada, apresentar falta de cuidados dentários regulares ou possuir um sistema imunológico enfraquecido.
Os sintomas do câncer de língua podem variar bastante. Eles frequentemente incluem uma ferida na língua que não cicatriza, dor localizada, dificuldade para engolir, dormência na boca ou um nódulo persistente. Mas o caso de Beth nos lembra que os sinais nem sempre são óbvios ou exclusivamente bucais.

Beth Riehle foi diagnosticada com câncer no ano passado (isthisriehlelife/Instagram)
Além da enxaqueca insistente, Beth descreveu uma sensação constante de mal-estar, sem estar claramente doente. “Sempre sentia que não estava bem, mas não necessariamente doente”, ela relatou. O cansaço generalizado também a acompanhava. A dor inicial da enxaqueca acabou migrando para o ouvido e a mandíbula, um padrão incomum que a levou a suspeitar que algo estava errado na região da boca.
Preocupada, Beth procurou seu dentista. Durante o exame, o profissional notou uma descoloração em sua língua, embora não tenha especulado sobre a causa. Mesmo ao consultar seu médico de família com as queixas iniciais, nenhuma suspeita de problema sério foi levantada inicialmente.
Apenas quando Beth visitou um otorrinolaringologista (médico especializado em ouvido, nariz e garganta) que uma biópsia foi realizada. O resultado foi impactante: carcinoma de células escamosas em estágio 4 na língua.
Diante do diagnóstico, Beth optou pelo tratamento padrão, incluindo radioterapia e quimioterapia. A luta parecia ter dado certo inicialmente. Contudo, meses após o fim do tratamento, novas dores intensas surgiram, desta vez em forma de pontadas agudas na testa e no pescoço.
Beth acreditou que fossem efeitos tardios da radiação. Infelizmente, em setembro de 2024, veio a notícia difícil: o câncer havia se mostrado resistente ao tratamento anterior e um segundo tumor foi detectado. A única opção viável foi uma cirurgia complexa para remover parte de sua língua.
Nesse momento crítico, os médicos informaram a Beth que suas chances de voltar a falar normalmente eram de apenas 50%. Foi uma perspectiva assustadora. Apesar disso, Beth enfrentou a cirurgia. Hoje, ela consegue se comunicar verbalmente, mesmo com limitações. E encontrou uma maneira única e positiva de documentar sua recuperação: através do TikTok.

Beth inicialmente passou por quimioterapia e radioterapia (isthisriehlelife/Instagram)
Beth utiliza sua plataforma para fazer “verificações de estilo” (“fit checks”), onde mostra suas roupas do dia aos seguidores. Por trás desse gesto aparentemente simples, há um propósito profundo. “Eu queria usar o TikTok para acompanhar meu progresso na fala”, explicou Beth.
Ela também expressou o desejo de que, ao compartilhar abertamente sua experiência, pudesse oferecer apoio a outras pessoas que estejam passando por algo semelhante, especialmente alguém de sua idade, preenchendo uma lacuna que ela mesma sentiu quando recebeu o diagnóstico inicial.
A história de Beth vai além da estatística de um câncer raro. Ela destaca a importância de escutar o próprio corpo, mesmo quando os sintomas parecem vagos ou atípicos, como uma enxaqueca persistente ou um cansaço inexplicável. Mostra a necessidade de persistência na busca por respostas médicas quando algo não parece certo.
E, acima de tudo, é um testemunho da resiliência humana e do poder de encontrar formas criativas de enfrentar desafios profundos, usando até mesmo as redes sociais como ferramenta de reabilitação e conexão. Você pode acompanhar a jornada contínua de Beth em seu perfil no TikTok.
Esse Mulher compartilha sintoma estranho que ignorou antes de ser diagnosticada com câncer em estágio 4 aos 35 anos foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.
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