Motivo perturbador leva cirurgião com “obsessão sexual” por tema +18 bizarro a ter as próprias pernas amputadas
Um caso surpreendente envolvendo um cirurgião vascular britânico chamou a atenção da imprensa internacional. Neil Hopper, de 49 anos, que já atuou em hospitais do NHS (sistema de saúde pública do Reino Unido), foi condenado a 32 meses de prisão após confessar uma série de crimes ligados à amputação das próprias pernas e à posse de material pornográfico extremo.
Hopper admitiu ter cometido fraude ao enganar duas seguradoras, Aviva e Old Mutual Wealth, em pedidos que somaram mais de 466 mil libras (cerca de 3 milhões de reais). Ele declarou que havia perdido as pernas devido a complicações médicas sérias, quando, na realidade, provocou as lesões de forma intencional.

Neil Hopper foi condenado a 32 meses de prisão (Polícia de Devon e Cornwall / PA Wire)
De acordo com a investigação, o cirurgião teria congelado suas próprias pernas utilizando gelo seco, seguindo instruções de Marius Gustavson, conhecido por administrar um site dedicado a mutilações genitais. Gustavson, preso em 2023, foi condenado à prisão perpétua, com mínimo de 22 anos de cumprimento, por realizar mutilações em clientes pagantes e transmitir os atos pela internet.
O juiz James Adkin afirmou que Hopper já sabia que os médicos suspeitariam de uma infecção grave quando buscou atendimento em abril de 2019. Depois de semanas internado, os profissionais concluíram que seus pés não poderiam ser salvos e realizaram a amputação em maio daquele ano.
O magistrado destacou que Hopper utilizou a situação para enganar as seguradoras, alegando que a condição era resultado de septicemia, ocultando o fato de ter provocado as lesões por conta própria.
As mensagens trocadas entre Hopper e Gustavson também foram analisadas. Segundo os investigadores, os dois chegaram a compartilhar cerca de 1.500 conversas sobre amputações, incluindo instruções detalhadas sobre como Hopper deveria proceder para realizar o fetiche bizarro. O conteúdo encontrado mostrava não apenas o caráter fraudulento das ações, mas também uma ligação direta com a busca de satisfação sexual através do sofrimento físico.

Hopper teve as pernas amputadas abaixo do joelho em 2019 (bionicsurgeon/Instagram)
O promotor Nicholas Lee reforçou essa visão durante o julgamento, afirmando que as motivações de Hopper combinavam uma obsessão por remover partes do próprio corpo com interesse sexual no ato. Segundo Lee, essa parecia ser uma ambição de longa data do cirurgião.
Antes de se envolver no caso, Hopper tinha vasta experiência em cirurgias de amputação, já tendo realizado centenas delas como parte de sua função no NHS. O detalhe impressionou ainda mais a acusação, já que ele conhecia profundamente os procedimentos e suas consequências.
Apesar da gravidade dos fatos, Hopper retornou ao trabalho apenas seis meses após a amputação das pernas. No entanto, em março de 2023, foi preso e, posteriormente, suspenso do registro médico em dezembro do mesmo ano.
O caso expôs não apenas o esquema fraudulento contra seguradoras, mas também práticas perturbadoras ligadas a um submundo virtual de mutilações, que já vinha sendo investigado após a prisão de Gustavson.
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