Mãe de menino que morreu oito meses após ser diagnosticado com o “pior” tipo de câncer compartilha os sintomas que ele apresentou
Aos 13 anos, um garoto saudável e cheio de energia começou a apresentar mudanças que deixaram sua família em alerta. Até então, ninguém poderia imaginar que aquelas pequenas alterações no comportamento eram o sinal de uma doença rara e extremamente agressiva.
Brody Huber era conhecido pelos amigos e parentes como o “garoto de ouro” da família. Sempre disposto a sair, praticar esportes e viver novas aventuras, dificilmente reclamava de dor ou mal-estar. Mas no meio de 2020, durante o período de isolamento da pandemia de Covid-19, seus pais começaram a notar que algo estava diferente.
Nos meses anteriores, Brody tinha crescido vários centímetros e, quando começou a reclamar de dores, sua mãe, Tina Porter, acreditou que aquilo poderia estar relacionado ao estirão do crescimento. Porém, com o passar dos dias, o menino começou a se comportar de forma incomum.
Brody Huber tinha 13 anos quando foi diagnosticado com câncer (Arquivo da família)
Tina contou ao Daily Mail que ele não costumava se queixar de nada, mas pouco antes de uma viagem programada em junho, ela percebeu que o filho estava cansado e sem energia. Brody, que sempre andava de bicicleta com o irmão mais velho, passou a recusar os passeios para tirar cochilos. Aquilo não combinava com seu jeito ativo e animado.
Mesmo assim, ele decidiu ir para a viagem de acampamento. Durante o passeio, no entanto, uma forte dor de cabeça apareceu e não passou mais. Brody decidiu voltar mais cedo para casa, algo que jamais faria por um sintoma tão simples.
Preocupados, Tina e o marido, Jeff Huber, pediram aos médicos que realizassem uma ressonância magnética no cérebro do garoto. Eles não esperavam más notícias. Mas o resultado foi devastador. As imagens revelaram um tumor raro e agressivo no tálamo, região do cérebro responsável por funções motoras essenciais.
Em pouco tempo, os médicos foram claros: tratava-se de um glioma difuso de linha média, um tipo de tumor cerebral inoperável e muito agressivo, mais comum em crianças e adolescentes. De acordo com a American Brain Tumor Association, pacientes diagnosticados com essa condição costumam viver, em média, menos de um ano após o diagnóstico.
A família foi encaminhada ao Children’s Hospital Colorado, em Aurora, onde Brody recebeu os primeiros cuidados. Tina lembra do momento em que o filho precisou ser ajudado para atravessar a porta de casa ao sair para o hospital — foi quando a gravidade da situação realmente ficou clara para ela.
Dois dias depois da primeira ressonância, uma biópsia confirmou o diagnóstico. Os médicos estimaram que Brody teria entre seis e nove meses de vida. A família, no entanto, decidiu lutar com todas as forças.
Foram seis semanas de radioterapia, além de sessões de acupuntura, meditação, massagem e Reiki para aliviar o sofrimento. A esperança maior veio com uma vaga em um estudo clínico do Seattle Children’s Hospital, liderado pelo Vitanza Lab. O tratamento experimental consistia em injetar medicamentos diretamente no cérebro de crianças com DMG por meio de um reservatório Ommaya.
Esse método vinha apresentando resultados promissores, dobrando o tempo de vida de algumas crianças diagnosticadas com o mesmo tumor. Porém, quando Brody fez o exame de controle, os médicos descobriram que o câncer havia se espalhado para outras regiões do cérebro, impedindo que ele continuasse no programa.
Poucas semanas depois, em março de 2021, e apenas um mês antes de o tratamento experimental começar, Brody faleceu.
Brody morreu oito meses após o diagnóstico (Arquivo da família)
Segundo Tina, quando o garoto soube que a doença havia avançado, disse: “Eu realmente achei que ia conseguir, mãe.”
Para honrar a memória do filho e ajudar outras crianças, a família criou a Brody Huber Foundation, com o objetivo de arrecadar recursos para financiar pesquisas no Vitanza Lab. Desde então, já foram levantados 85 mil dólares para impulsionar os estudos e oferecer mais chances a outros pacientes.
A família planeja enviar mais 50 mil dólares no dia 21 de novembro de 2025, data em que Brody completaria 19 anos. Cada valor arrecadado é um passo na tentativa de tornar tratamentos experimentais mais acessíveis e ampliar a expectativa de vida de crianças que recebem o mesmo diagnóstico devastador que Brody recebeu em 2020.
Esse Mãe de menino que morreu oito meses após ser diagnosticado com o “pior” tipo de câncer compartilha os sintomas que ele apresentou foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.
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