IA pode explicar Paradoxo de Fermi e ajudar a tornar extraterrestres invisíveis
Há bilhões de estrelas em nossa galáxia e, com mais de 6 mil exoplanetas já descobertos. Mesmo assim, nunca encontramos sinais claros de civilizações extraterrestres. Esse mistério é conhecido como o Paradoxo de Fermi: se o Universo é tão vasto e cheio de mundos habitáveis, onde estão todos?
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As teorias são variadas, desde a autodestruição de civilizações até a hipótese do “zoológico cósmico”, onde a Terra seria observada à distância. Mas um novo estudo propõe uma explicação ainda mais moderna: a inteligência artificial pode estar tornando os alienígenas invisíveis.
Inteligência artificial e o “piscar cósmico” das civilizações
O astrônomo Michael Garrett, da Universidade de Manchester, revisitou as ideias de Carl Sagan sobre o “horizonte de comunicação”, o limite além do qual uma civilização se torna indetectável. Segundo Sagan, civilizações avançadas poderiam usar tecnologias tão sofisticadas (como comunicações via neutrinos ou métodos mais rápidos que a luz) que simplesmente não conseguiríamos perceber seus sinais.
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Com o avanço da IA e o ritmo exponencial da tecnologia, Garrett argumenta que essa transição pode ocorrer muito mais rápido do que Sagan imaginava.
Em vez de milênios, uma civilização poderia ultrapassar nossa capacidade de detecção em apenas décadas. Assim, o período em que conseguimos “ver” uma civilização alienígena, o chamado detection window, seria extremamente curto.

IA como ferramenta para o futuro da busca extraterrestre
O artigo não revisado por pares indica que a inteligência artificial avançada pode ser fundamental para encontrar civilizações extraterrestres que já evoluíram além de nossas capacidades de detecção. Como sinais tradicionais de rádio ou luz podem não existir ou ser indetectáveis, os autores propõem usar IA para analisar grandes volumes de dados, identificar anomalias incomuns e criar modelos preditivos capazes de reconhecer traços sutis de inteligência alienígena.
Eles desenvolveram um modelo que mostra que civilizações altamente avançadas podem se tornar detectáveis apenas por algumas décadas, ou seja, a IA seria essencial para aumentar nossas chances de perceber essas civilizações “invisíveis”.
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