IA aberta da China é ‘catalisadora para o progresso global’, diz CEO da NVIDIA
O CEO da NVIDIA, Jensen Huang, declarou que os modelos de inteligência artificial de código aberto da China são “catalisadores” para o progresso global durante a cerimônia de abertura da China International Supply Chain Expo. As informações foram reveladas pelo portal South China Morning Post nesta quarta-feira (16).
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A NVIDIA produz chips que impulsionam o crescimento de sistemas de IA e é protagonista no setor. Com a fala, o executivo destacou a atuação de empresas chinesas como DeepSeek, Alibaba, Tencent, MiniMax e Baidu no desenvolvimento de tecnologias de código aberto.
Huang afirmou que essas empresas são “de classe mundial” e desenvolvem produtos na China que são compartilhados abertamente — um fator que, segundo ele, estimula o avanço da IA em todo o mundo.
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Além disso, o CEO da NVIDIA ressaltou que a China alcançou uma “inovação super rápida” graças a seus pesquisadores, desenvolvedores e empreendedores, além dos mais de 1,5 milhão de desenvolvedores chineses que atualmente constroem soluções com base nas plataformas da NVIDIA.
Em tese, as IAs de código aberto podem reduzir testes redundantes e permitir que empresas desenvolvam soluções com mais agilidade, segundo relatório do Fórum Econômico Mundial “IA para Impacto: O Papel da Inteligência Artificial na Inovação Social” de 2024.
Contudo, para que essa tecnologia seja usada em prol da inovação social, o órgão mundial alerta para a necessidade de uso ético, governança de dados e desenvolvimento de tecnologias inclusivas.

Trump autoriza retomada das vendas dos chips H20
A fala de Huang ocorre após o governo dos Estados Unidos autorizar a NVIDIA a retomar a venda de chips voltados ao desenvolvimento de IA para a China. A proibição, imposta em abril, impediu a comercialização do chip H20 entre os países.
O modelo H20 foi desenvolvido especialmente para o mercado chinês, mas a intensificação dos controles de exportação dos EUA interrompeu o comércio, o que, segundo estimativas da NVIDIA, representou uma perda de quase US$ 5,5 bilhões.
Huang também revelou que a empresa planeja lançar uma nova unidade de processamento gráfico, “totalmente compatível”, voltada ao mercado chinês. Segundo o executivo, o novo modelo será ideal para aplicações de IA em fábricas e setores logísticos diversos.
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