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Curiosidades

Homem de 92 anos é preso e condenado pelo assassinato de uma mulher nascida há 133 anos, graças a novas provas de DNA

Imagine um crime terrível cometido há quase seis décadas. As testemunhas envelheceram ou faleceram, as pistas parecem ter esfriado e a esperança de justiça se desvanece. Esse foi o destino do assassinato de Louisa Dunne, um caso que se tornou o mais longo processo criminal por homicídio resolvido no Reino Unido. Mas agora, em 2025, o silêncio foi quebrado com uma condenação histórica.

A história começa em Bristol, em 28 de junho de 1967. Louisa Dunne, uma mulher de 75 anos e mãe de dois filhos, tinha uma rotina conhecida pelos vizinhos. Naquela manhã, sua ausência incomum na porta de casa acendeu um sinal de alerta.

Preocupados, os vizinhos foram verificar e encontraram uma cena horrível dentro de sua residência. Louisa estava morta, com sangue saindo de um dos ouvidos e sua roupa íntima desarrumada. As evidências eram claras: ela havia sido vítima de uma violência brutal.

A polícia local, a Avon and Somerset Police, lançou imediatamente uma investigação extensa, uma das maiores da época. Examinadores encontraram vestígios de sêmen e impressões palmares no local. Lesões no rosto de Louisa sugeriam que alguém tentou silenciá-la à força, pressionando sua boca.

O empenho dos investigadores foi monumental: coletaram impressões das palmas das mãos de mais de 19.000 homens e meninos na região de Bristol e arredores. Realizaram mais de 8.000 visitas porta a porta e colheram milhares de depoimentos.

Apesar desse esforço colossal, o assassino escapou. A investigação de 1967 tinha uma limitação crucial: a tecnologia de DNA, hoje fundamental, ainda não existia. As impressões palmares, embora valiosas, não encontraram correspondência imediata nos arquivos disponíveis na época.

Um detalhe crítico foi que o verdadeiro culpado, Ryland Headley, então com trinta e poucos anos, vivia logo fora da área geográfica onde a polícia concentrou seu cerco inicial. Sem um suspeito claro, as provas físicas – as amostras biológicas e as impressões – foram cuidadosamente armazenadas nos arquivos da polícia, aguardando o dia em que a ciência pudesse oferecer novas respostas.

Esse dia chegou décadas depois, em 2024. Avanços revolucionários na análise forense de DNA permitiram que os investigadores revisitassem o caso com ferramentas impensáveis em 1967. O sêmen coletado na cena do crime foi submetido a testes genéticos modernos e cruzado com bancos de dados nacionais.

O resultado foi uma correspondência avassaladora: o perfil de DNA pertencia a Ryland Headley, com uma probabilidade astronômica – um bilhão de vezes mais provável de ser dele do que de qualquer outra pessoa. Além disso, os peritos forenses conseguiram, finalmente, fazer uma correspondência definitiva entre as impressões palmares guardadas por 57 anos e as palmas de Headley.

Com essas provas científicas irrefutáveis, Headley, agora com 92 anos, foi preso em novembro de 2024. O julgamento revelou um histórico perturbador. Pouco mais de uma década após o assassinato de Louisa Dunne, Headley foi preso e cumpriu pena por cometer dois outros estupros.

Durante o processo, a promotoria, representada por Anna Vigars KC, apresentou esse padrão de comportamento ao júri. Ela descreveu uma tendência de Headley em invadir casas durante a noite, escolhendo por vezes mulheres idosas que viviam sozinhas como vítimas, forçando relações sexuais contra a vontade delas e usando ameaças de violência.

Em 30 de junho de 2025, quase exatamente 58 anos após a morte de Louisa Dunne, um júri no Tribunal da Coroa de Bristol considerou Ryland Headley culpado de estupro e assassinato. A condenação de um homem nonagenário por um crime cometido quando ele era jovem adulto é um marco na história judicial britânica.

A resolução deste caso gelado demonstra o poder transformador da evolução científica na aplicação da lei e a persistência incansável de investigadores que se recusam a arquivar a busca por justiça, não importa quantos anos tenham se passado. O caso permanece arquivado, mas a verdade, finalmente, veio à tona.

Esse Homem de 92 anos é preso e condenado pelo assassinato de uma mulher nascida há 133 anos, graças a novas provas de DNA foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.

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augustopjulio

Sou Augusto de Paula Júlio, idealizador do Tenis Portal e do Curiosidades Online, tenista nas horas vagas, escritor amador e empreendedor digital. Mais informações em: https://www.augustojulio.com.