Homem de 45 anos que desenvolveu câncer de pulmão apesar de nunca ter fumado cigarro revela seu único sintoma ‘silencioso’

Imagine um homem que liderava a maior equipe juvenil de ciclismo dos Estados Unidos. Um atleta que pedalava impressionantes 4800 quilômetros por temporada nas montanhas de Utah. Para Chad Dunbar, de 45 anos, seus pulmões eram sua maior fonte de orgulho, a parte mais saudável de seu corpo. Por isso, o diagnóstico que recebeu em 2022 foi um choque profundo: os médicos acreditavam que ele tinha câncer de pulmão.

A reação inicial de Chad foi de incredulidade total. Como poderia alguém tão ativo, que nunca sequer colocou um cigarro na boca, desenvolver uma doença tão fortemente associada ao tabagismo? Em um vídeo para a instituição de caridade RETpositive, ele descreveu a onda de emoções: negação, raiva e uma série de perguntas sem resposta – “Como? Por que eu?”.

Chad Dunbar ficou surpreso ao receber o diagnóstico devido ao seu estilo de vida saudável (LinkedIn/Chad Dunbar)

A situação revelou-se ainda mais grave do que o diagnóstico inicial. Em 2024, quando o vídeo foi divulgado no YouTube, o câncer já havia se espalhado de forma agressiva. Chegou ao cérebro, ao fígado, aos ossos e aos gânglios linfáticos próximos ao coração de Chad. O avanço da doença foi tão rápido quanto inesperado.

O aspecto mais intrigante dessa história é o primeiro sintoma que Chad experimentou. Longe dos sinais tradicionais do câncer de pulmão – como tosse persistente, falta de ar ou cansaço extremo – ele sentiu apenas uma dor e um inchaço na panturrilha. Como um atleta dedicado, ele atribuiu o desconforto a um possível esforço muscular excessivo durante seus treinos intensos. Nunca poderia imaginar que aquela dor na perna era um sinal de um câncer de pulmão em estágio avançado.

A explicação para esse caso tão atípico está nos genes. Enquanto cerca de 70% dos casos de câncer de pulmão estão ligados ao tabagismo, o tumor de Chad teve origem diferente: uma mutação no gene RET. Essa mutação causa uma alteração fundamental.

Normalmente, genes como o RET ajudam a controlar o crescimento celular. Quando sofrem uma mutação, esse controle falha. As células se multiplicam de forma desordenada e descontrolada, levando ao câncer.

ScreenshotChad está otimista quanto ao seu futuro, apesar do diagnóstico (YouTube/RETpositive)

O câncer de pulmão causado pela mutação RET tem uma característica preocupante: tende a se espalhar, ou metastatizar, muito cedo para outras partes do corpo. É comum que atinja os ossos. Quando isso acontece nas pernas, pode causar exatamente os sintomas que Chad sentiu: dor, inchaço, fraqueza e até mesmo fraturas, dificultando atividades simples como caminhar ou ficar em pé.

Apesar do prognóstico difícil recebido em março do ano passado – os médicos deram a Chad apenas 5% de chance de viver mais de cinco anos – sua atitude permaneceu notável. Diante dessa estatística assustadora, ele escolheu o otimismo. “Pensei: ‘Quer saber? Cinco por cento? Eu aceito essas chances’”, declarou. A história de Chad Dunbar desafia estereótipos sobre saúde e doença, mostrando que o câncer de pulmão pode, sim, surgir onde menos se espera.

Esse Homem de 45 anos que desenvolveu câncer de pulmão apesar de nunca ter fumado cigarro revela seu único sintoma ‘silencioso’ foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.