Homem dado como “desaparecido” por dois anos é encontrado depois que a família o reconhece em um vídeo no TikTok

Um caso curioso chamou a atenção na América do Sul depois que um homem desaparecido há dois anos foi localizado por acaso em um vídeo no TikTok. O protagonista dessa história é Diego Londoño, um filósofo e músico colombiano de 41 anos, cuja ausência prolongada deixou sua família angustiada. Sem dar notícias desde que desapareceu no Peru, ele foi finalmente reencontrado de uma forma inesperada e, ao mesmo tempo, muito atual: por meio de uma publicação nas redes sociais.

A busca por Diego começou quando ele simplesmente sumiu do mapa, sem avisar familiares ou amigos. Ao longo de dois anos, sua família tentou encontrá-lo, mas sem sucesso. A reviravolta aconteceu quando a empresária equatoriana Amy Solano tomou conhecimento do caso e decidiu agir por conta própria. Determinada a ajudar, ela viajou até a cidade peruana de Chiclayo, onde havia indícios de que Diego poderia estar.

Amy Solano encontrou Diego Londoño (Instagram)

Sua decisão de ir até lá foi motivada por relatos de que ele havia sido visto anteriormente em Máncora, uma cidade próxima. No início, os esforços de Amy não renderam resultados, e o primeiro dia de busca terminou sem nenhuma pista concreta. Mas no dia 25 de setembro tudo mudou: ao andar pelas ruas de Chiclayo, ela conseguiu filmar o homem procurado e publicou o vídeo no TikTok, narrando sua tentativa de encontrá-lo.

O vídeo rapidamente ganhou repercussão, e graças a essa iniciativa Diego Londoño foi localizado e levado pelas autoridades para uma delegacia da Polícia Nacional do Peru (PNP). Lá, ele recebeu comida, roupas e teve a oportunidade de entrar em contato com sua família. A notícia de que ele estava vivo e bem finalmente chegou aos parentes, encerrando dois anos de incertezas e preocupação.

Apesar da expectativa dos familiares de um reencontro imediato, a situação tomou outro rumo. Relatos locais indicaram que Diego não tem intenção de retornar à Colômbia por enquanto. “Ele mesmo disse que não quer voltar ao seu país”, afirmou a polícia ao jornal RPP. As autoridades também esclareceram que ele não estava em perigo nem em situação de abandono.

Durante sua estadia na delegacia, Londoño conversou por telefone com suas irmãs — Olga, Martha e Lucía — e deixou claro que sua decisão de não voltar, pelo menos por enquanto, deve ser respeitada. “Não há registro de desaparecimento. Ele falou com as irmãs e deixou claro que não quer retornar à Colômbia”, informou a polícia.

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As autoridades explicaram ainda que Diego se recusa a realizar avaliações psicológicas, mas não apresenta sinais aparentes de problemas de saúde. Segundo os agentes, ele é um homem poliglota que viaja por diferentes cidades do Peru e sobrevive com a venda de peças artesanais feitas em bronze e cobre. Seu estilo de vida nômade é uma escolha consciente, e não resultado de alguma dificuldade extrema.

Agora, Diego planeja seguir de Chiclayo para Lima, onde pretende trabalhar por um tempo antes de decidir se volta à Colômbia. A recomendação da polícia é que ele procure delegacias periodicamente para manter contato com a família e evitar alarmes falsos sobre seu paradeiro.

Em entrevista ao portal Éxito Noticias, Londoño falou brevemente sobre seus próximos passos. “É difícil para mim explicar que não sou como as outras pessoas, mas minha família está lá. […] De aqui para Lima e de lá de volta à Colômbia. Preciso trabalhar um pouco, quase nunca tenho planos”, disse.

O caso de Diego Londoño mostra como as redes sociais podem ter um papel inesperado em histórias reais. Depois de dois anos de silêncio, a simples publicação de um vídeo no TikTok foi o que finalmente revelou seu paradeiro. Ainda que sua decisão seja permanecer distante da Colômbia por enquanto, sua família agora sabe que ele está vivo e levando a vida que escolheu, em meio às ruas e cidades do Peru.

Esse Homem dado como “desaparecido” por dois anos é encontrado depois que a família o reconhece em um vídeo no TikTok foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.