Hitler tinha um distúrbio sexual genético que causa micropênis, segundo novo estudo de DNA

Pesquisadores que estudam a trajetória de Adolf Hitler acabam de apresentar uma revelação surpreendente. Um novo documentário britânico reúne análises genéticas que sugerem que o ditador possivelmente convivia com uma condição rara, capaz de interromper a puberdade, reduzir a produção hormonal e causar alterações marcantes no desenvolvimento sexual masculino.

A investigação teve início após a redescoberta de um artefato mantido por décadas nos Estados Unidos. Um soldado norte-americano, que esteve no bunker onde Hitler morreu em 30 de abril de 1945, preservou parte do tecido de um sofá manchado de sangue. Esse fragmento, guardado como evidência histórica, permitiu que especialistas realizassem testes modernos de DNA.

Os resultados chamaram a atenção da equipe de geneticistas. Segundo a análise, há fortes indícios de que Hitler tinha Síndrome de Kallmann, um distúrbio raro provocado por alterações genéticas durante o desenvolvimento fetal. Essa condição afeta diretamente a liberação de hormônios ligados à puberdade e à fertilidade, podendo resultar em níveis muito baixos de testosterona e até em micro-pênis.

A liderança do estudo ficou a cargo da geneticista Turi King, que ressaltou o impacto histórico dessa descoberta. Ela afirmou que, se o próprio Hitler tivesse acesso aos seus resultados genéticos, “quase certamente teria enviado a si mesmo para a câmara de gás”, uma referência aos critérios raciais e genéticos usados pelo regime nazista para justificar a eliminação de milhões de pessoas.

A Síndrome de Kallmann, segundo instituições médicas como a Cleveland Clinic, é caracterizada por atrasos ou ausência de puberdade. Em homens, pode haver testículos pequenos, baixa fertilidade e redução acentuada da libido. Em alguns casos, o portador também apresenta perda parcial ou total do olfato.

Essas informações lançam nova luz sobre aspectos pouco compreendidos da vida pessoal do ditador. Historiadores há muito debatem o motivo pelo qual Hitler demonstrava desconforto em relacionamentos íntimos e por que nunca teve filhos. Para o historiador Alex Kay, um dos especialistas entrevistados no documentário, a condição genética pode fornecer uma possível explicação para esses comportamentos. Ele comenta que, durante toda a vida adulta, Hitler se mostrava distante de relações afetivas e evitava vínculos familiares tradicionais.

Ainda assim, houve exceções pontuais. A mais conhecida foi seu casamento com Eva Braun, realizado poucas horas antes do suicídio de ambos no bunker em Berlim. Mesmo assim, não há registro de que o casal tenha tido filhos ou buscado formar uma família convencional.

Outro ponto abordado na produção é a imagem pública construída pelo ditador. Embora defendesse hábitos saudáveis e uma rotina disciplinada, há relatos de que fazia uso de drogas como cocaína, metanfetamina e opioides, administradas por seu médico pessoal. Essas substâncias teriam sido utilizadas para manter sua energia em longos períodos de trabalho e para lidar com dores crônicas e problemas psicológicos.

As análises genéticas conduzidas para o documentário também levantam a possibilidade de Hitler apresentar outras características neurodivergentes, embora ainda não haja detalhes completos sobre essa parte da investigação. Essa linha de estudo pretende fornecer novos elementos para compreender seu comportamento, suas decisões extremas e sua relação com o próprio corpo.

O documentário reúne depoimentos de geneticistas, historiadores e especialistas em saúde para apresentar um retrato diferente daquele que costuma aparecer nos registros tradicionais. A partir de tecnologia moderna, pesquisadores tentam reconstruir aspectos íntimos da vida de um dos personagens mais estudados e controversos da história mundial.

Esse Hitler tinha um distúrbio sexual genético que causa micropênis, segundo novo estudo de DNA foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.