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Curiosidades

Hackers exploram falha no SharePoint para invadir sistemas governamentais

Cibercriminosos exploraram uma vulnerabilidade de segurança no ToolShell do Microsoft Sharepoint para invadir diversas instituições governamentais em vários continentes, mesmo após a falha ter sido corrigida em um patch de julho deste ano. O problema em questão é o CVE-2025-53770, que permitia burlar a autenticação e executar códigos remotamente.

Várias agências foram alvo, de uma companhia de telecomunicações no Oriente Médio a departamentos governamentais na África, agências estatais na América do Sul e uma universidade nos Estados Unidos, nenhum deles especificado pelos responsáveis por estudar o caso: a Equipe de Caça a Ameaças Symantec, da companhia Broadcom.

Vulnerabilidades no Sharepoint

A vulnerabilidade CVE-2025-53770 foi, segundo análises, explorada em conjunto com duas outras falhas anteriores, CVE-2025-49704 e CVE-2025-49706. Três grupos hackers chineses foram vistos abusando desses problemas para criar malwares zero-day: Linen Typhoon (conhecidos pelo malware Budworm), Violet Typhoon (Sheathminer) e Storm-2603, este último ligado ao espalhamentos dos ransomwares Warlock, Lockbit e Babuk recentemente.


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O Microsoft Sharepoint teve uma falha relacionada ao ToolShell explorada mesmo após patches (Imagem: Microsoft/Divulgação)
O Microsoft Sharepoint teve uma falha relacionada ao ToolShell explorada mesmo após patches (Imagem: Microsoft/Divulgação)

A Symantec descobriu, ainda, que muitos outros grupos de cibercriminosos se aproveitaram da vulnerabilidade, como o Salt Typhoon (Glowworm), que usou o ToolShell para distribuir ferramentas maliciosas como Zingdoor, ShadowPad e KrustyLoader a dois governos de países africanos.

O KrustyLoader, em particular, é um vírus baseado em Rust usado pelo grupo chinês UNC5221 em ataques ao SAP NetWeaver e Ivanti Endpoint Manager Mobile.

Já os incidentes na América do Sul e Estados Unidos envolveram a exploração de vulnerabilidades não especificadas para invadir o SharePoint, aproveitando, em seguida, o acesso de servidores SQL e Apache HTTP rodando o software Adobe ColdFusion. Dessa forma, malwares foram entregues através de técnicas de evasão de DLL.

A vulnerabilidade CVE-2021-36942 (ou PetitPotem) também foi explorada para escalada de privilégios e comprometimento de domínios, junto a ferramentas living-off-the-land para facilitar o escaneamento, download de arquivos e roubo de credenciais nos sistemas infectados.

As vítimas possuem alguns aspectos em comum nos ataques, com características relacionadas ao Glowworm, mas ainda não é possível cravar um grupo culpado específico. Segundo os especialistas, os hackers estavam interessados em roubar credenciais e garantir acesso persistente e furtivo no sistema das vítimas, provavelmente para fins de espionagem.

Confira também:

VÍDEO | 7 ataques hacker que entraram para a história [Top Tech]

Leia a matéria no Canaltech.

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augustopjulio

Sou Augusto de Paula Júlio, idealizador do Tenis Portal, Tech Next Portal e do Curiosidades Online, tenista nas horas vagas, escritor amador e empreendedor digital. Mais informações em: https://www.augustojulio.com.