Grande atualização sobre o tubarão-branco preservado que foi encontrado em um parque de vida selvagem abandonado
A história de Rosie, uma fêmea de tubarão-branco preservada há décadas, voltou a ganhar atenção após novas informações sobre seu estado atual. Mesmo morta desde 1997, ela continua despertando curiosidade por causa do caminho incomum que percorreu após ser encontrada ao largo da costa australiana.
Rosie perdeu a vida depois de ficar presa em redes usadas para pesca de atum, sem conseguir se soltar. Como não havia uma alternativa viável de resgate, a solução adotada foi sacrificá-la de forma controlada. O corpo foi armazenado em um congelador para fins educativos, e em determinado momento passou até por uma autópsia, já que autoridades investigavam o desaparecimento de uma pessoa naquela região.
No ano seguinte, um parque de vida selvagem chamado Wildlife Wonderland demonstrou interesse em transformar Rosie em uma peça de exposição. A negociação teria envolvido cerca de R$ 1,7 milhão, valor justificado pela raridade e pelo excelente estado do animal. Para garantir a preservação, o corpo foi colocado em um tanque repleto de formol.
O parque funcionou até 2012. Quando encerrou as atividades, todos os animais vivos foram removidos, mas Rosie permaneceu no local. O prédio se deteriorou, e a área se tornou ponto frequente de invasões. Vídeos publicados nas redes mostravam visitantes clandestinos chegando perto do tanque e até cometendo atos de vandalismo. Houve quem arremessasse objetos pesados, incluindo uma televisão, e até tentativas de quebrar o vidro com martelos, algo extremamente perigoso devido ao líquido tóxico dentro da estrutura.
O tubarão-branco está de volta à exposição em 2025 (Facebook)
A preservação da peça quase chegou ao fim quando o proprietário do terreno cogitou destruí-la por questões de segurança. Porém, em 2019, o Crystal World Exhibition Centre decidiu assumir a responsabilidade e transferiu Rosie para Devon Meadows, a cerca de 60 quilômetros de Melbourne. O responsável pela aquisição é Tom, um colecionador apaixonado por história natural.
Em entrevista ao jornal The Sun, Tom descreveu o motivo de ter assumido a missão: “Sou apenas um velho maluco que gosta de rochas e tubarões mortos.” Ele afirmou que grew up surrounded by animals incentivado pelo pai e até já havia tentado preservar cobras quando era mais novo. Sobre a decisão de salvá-la, foi direto: “Seria sacrílego se ela tivesse sido enterrada em um aterro. Quem não gostaria de ter um tubarão preservado no quintal?”
YouTubers costumavam invadir e vandalizar o tanque de Rosie, a tubarão (Facebook/Rosie the Shark)
O vídeo que reacendeu o interesse pelo caso foi publicado em 2018 pelo youtuber Luke McPherson, que filmou o interior do parque abandonado e registrou a silhueta de Rosie flutuando no tanque. A gravação viralizou e trouxe à tona relatos de visitantes que chegaram a abrir a tampa para arrancar dentes com ferramentas de jardim. Tom lembra do perigo: “É um tanque de seis metros, do tamanho de um contêiner, cheio de formol, e as crianças jogavam pedras no vidro. Se o vidro tivesse quebrado, elas teriam morrido.”
Hoje, Rosie fica exposta ao ar livre no estacionamento da empresa de Tom, que trabalha com cristais e fósseis. Ele reforça que nunca cobrou entrada para quem deseja ver a peça. Para ele, manter o tubarão preservado tem valor simbólico e científico, apesar dos custos altos. Além disso, destaca que tubarões são criaturas fascinantes e que seus habitats merecem proteção.
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