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Curiosidades

Golpe do “TikTok +18” invade seu celular, rouba conta bancária, WhatsApp e mais

Pesquisadores estão observando a evolução do malware RatOn, anteriormente capaz apenas de clonar pagamentos por aproximação NFC, para uma ferramenta complexa de acesso remoto — um trojan que consegue realizar fraudes através do sistema de transferência automatizada (ATS), monitorar o celular e roubar senhas recebidas por WhatsApp, mensagens e mais.

As funções mais modernas do RatOn incluem a capacidade de roubar aplicativos de criptomoedas, como MetaMask, Trust, Blockchain.com e Phantom, além de fazer transferências bancárias às escuras.

Seus ataques imitam a tela do celular para capturar senhas e credenciais e conseguem até mesmo travar o celular para pedir resgates. Até o momento, as fraudes foram vistas apenas na República Tcheca e Eslováquia.


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Como funciona o RatOn

A primeira amostra do RatOn foi vista na internet em 5 de julho de 2025, reaparecendo em mais casos no dia 29 de agosto, com novas capacidades, indicando trabalho contínuo dos cibercriminosos. Segundo analistas, o malware se espalha através de links falsos da Play Store que atraem usuários com ofertas de conteúdo adulto ou de entretenimento, como um “TikTok +18”, por exemplo. Após baixar o app dropper, que traz o conteúdo malicioso embutido, o trojan é instalado.

A nova versão do malware RatOn é capaz de tomar controle total do celular e roubar contas bancárias, criptomoedas e mais (Imagem: Divulgação/Kaspersky)
A nova versão do malware RatOn é capaz de tomar controle total do celular e roubar contas bancárias, criptomoedas e mais (Imagem: Divulgação/Kaspersky)

Após alocado, o vírus pede permissões do usuário para instalar aplicativos de terceiros por fora das lojas oficiais, evitando medidas do Google contra infecção no Android. Mais funções do malware são baixadas, pedindo direitos de administração do dispositivo e acesso aos serviços de acessibilidade, bem como permissão para ler e modificar contatos e mexer nas configurações.

Por fim, o app concede a si mesmo permissões adicionais para baixar mais etapas do malware, sendo o NFSkate propriamente dito, variante de uma ferramenta de pesquisa legítima chamada NFCGate. Na fase ransomware da infecção, o celular é bloqueado e pressiona o usuário a pagar resgate em criptomoedas — ao abrir o aplicativo para fazer a transação, os hackers capturam o PIN de acesso e passam a controlar a conta da vítima.

Podendo gravar a tela e acessar WhatsApp, Facebook, e-mail e aplicativos de mensagem SMS, os golpistas ainda conseguem interceptar a autenticação por duas etapas do usuário, obtendo controle total de todas as suas contas. Até agora, no ambiente bancário, só foram vistos ataques no aplicativo de banco George Česko, da Tchéquia, algo que intriga os especialistas.

Embora o RatOn não tenha chegado ao Brasil, é importante ter alguns cuidados para evitar invasões de malwares, como não dar permissões além das necessárias para apps, usar autenticação de dois ou mais fatores nas suas contas, não clicar em links suspeitos e nunca instalar aplicativos fora da Google Play ou App Store.

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augustopjulio

Sou Augusto de Paula Júlio, idealizador do Tenis Portal, Tech Next Portal e do Curiosidades Online, tenista nas horas vagas, escritor amador e empreendedor digital. Mais informações em: https://www.augustojulio.com.