Gigante dos mares: conheça o maior porta-aviões do mundo que os EUA enviaram ao Caribe
Nos últimos dias, a movimentação militar no mar do Caribe ganhou um novo capítulo com a chegada do maior porta-aviões do planeta: o USS Gerald R. Ford. A embarcação, símbolo de poder bélico norte-americano, foi enviada como parte de exercícios navais que ocorrem em meio a um clima de tensão crescente entre os Estados Unidos e a Venezuela.
A ação é interpretada como uma resposta direta ao governo de Nicolás Maduro, alvo de fortes críticas e pressões políticas vindas do presidente norte-americano Donald Trump. A presença de um porta-aviões desse porte na região reforça o recado estratégico dos EUA sobre seu poder de projeção global.
Uma embarcação colossal
O USS Gerald R. Ford foi entregue oficialmente em maio de 2017 e entrou em serviço ativo em julho do mesmo ano. A embarcação de propulsão nuclear mede 333 metros de comprimento, tem largura de convés de voo de 78 metros, altura de 40,8 metros e pode navegar a até 55 quilômetros por hora.
Além de seu tamanho impressionante, o porta-aviões foi desenvolvido para ser altamente eficiente e tecnologicamente avançado. Ele é o primeiro de uma nova geração da classe Ford, acompanhado por outros modelos planejados: USS John F. Kennedy (CVN-79), USS Enterprise (CVN-80) e USS Doris Miller (CVN-81) — este último com previsão de entrega em 2032.
Capacidade de combate
Com a possibilidade de transportar até 90 aeronaves, o porta-aviões é considerado uma verdadeira base aérea flutuante. Entre os modelos que podem operar nele estão o caça F-35 Lightning II, o F/A-18E/F Super Hornet, a aeronave de alerta aéreo antecipado E-2D Advanced Hawkeye, além de helicópteros MH-60R/S e veículos não tripulados.
A Marinha dos EUA descreve a embarcação como “a plataforma de combate mais capaz, adaptável e letal do mundo, mantendo a capacidade de projetar poder em escala global por meio de operações sustentadas no mar”.
Operações internacionais
Antes de seguir para o Caribe, o USS Gerald R. Ford esteve em águas do norte da Europa. Em setembro, a embarcação atracou em Oslo, na Noruega, após operações no Mar do Norte e no Círculo Polar Ártico. Na ocasião, atuou ao lado dos contratorpedeiros USS Mahan (DDG 72) e USS Bainbridge (DDG 96), realizando manobras conjuntas com embarcações norueguesas.
Escalada no Caribe
A chegada do porta-aviões à região ocorre após os Estados Unidos reforçarem a presença de navios de guerra próximos à costa venezuelana. Em agosto, milhares de militares foram mobilizados em operações navais. Desde setembro, embarcações que os EUA classificam como ligadas ao narcotráfico têm sido alvos de ataques navais, resultando em mais de 30 mortes no Caribe e no Pacífico Oriental.
Em resposta, a Venezuela iniciou uma série de exercícios militares na região costeira, com o objetivo declarado de proteger a soberania nacional. Em meio ao aumento da tensão, Maduro discursou para sindicatos ligados ao chavismo e, em inglês, pediu por paz: “Not war, not war, not war”, disse, seguido de um enfático “No crazy war”.
A movimentação de forças navais dos dois países transforma o Caribe em um ponto de atenção geopolítica. De um lado, os Estados Unidos demonstram seu poderio militar com uma das embarcações mais modernas do mundo. Do outro, a Venezuela busca reforçar sua defesa em um dos momentos mais delicados de sua relação com Washington.
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