Funcionário da Área 51 revela que projeto ultrassecreto “alterou permanentemente” o DNA de um homem, enquanto outros foram mortos por “inimigo invisível”
A Área 51. O nome evoca imagens de discos voadores, segredos alienígenas e experimentos além da imaginação. Mas para um grupo crescente de ex-militares, a realidade vivida dentro dessa instalação ultrassecreta no deserto de Nevada, EUA, é muito mais sombria e pessoal. Eles não falam de extraterrestres, mas de uma ameaça invisível que, alegam, lhes roubou a saúde e continua a assombrar suas famílias.
David Charles Crete, ex-sargento da Força Aérea, serviu na Área 51 e no Nevada Test and Training Range (NTTR) entre 1983 e 1987. Hoje, ele lidera um grupo chamado “O Inimigo Invisível”. Esta organização sem fins lucrativos tem uma missão clara: lutar pela transparência do governo e pressionar por leis que garantam tratamento médico e compensação para o pessoal militar e suas famílias expostos a contaminação no NTTR.
A alegação central de Crete e seus companheiros é grave. Eles afirmam que, durante seu serviço, foram expostos a radiação ionizante, um “inimigo invisível”, sem conhecimento ou proteção adequada. Segundo relatos apresentados por Crete, mais de 490 pessoas que trabalharam na instalação já morreram de doenças graves supostamente ligadas a essa exposição.

Os veteranos trabalharam na Área 51 (Gallo Images/Orbital Horizon/Dados Copernicus Sentinel 2025)
O impacto, segundo Crete, foi além de doenças adquiridas. Em depoimento perante o Comitê de Assuntos de Veteranos da Câmara dos EUA, ele declarou que seu tempo na base “alterou permanentemente” seu DNA. Ele descreveu um padrão perturbador em sua vida familiar: sua esposa teve três abortos espontâneos. Um colega teria sofrido ainda mais, com sua esposa passando por sete perdas gestacionais.
Todos os quatro filhos de Crete nasceram com defeitos congênitos ou problemas de saúde significativos. “Não é culpa deles”, enfatizou. “Eu trouxe isso para casa. Foi o meu DNA que foi permanentemente alterado pela exposição de longo prazo a baixas doses de radiação ionizante.”
A história ganhou um contorno ainda mais concreto durante um churrasco de reencontro organizado por Crete em Las Vegas em 2016. Entre amigos da Força Aérea, as conversas revelaram um padrão alarmante de problemas de saúde.
Um veterano, Randy Groves, mencionou ter um caroço nas costas. Crete então revelou sua própria experiência: a remoção de um tumor do tamanho de uma toranja (cerca de 10 a 15 centímetros de diâmetro) de suas costas. Esse era apenas um entre mais de vinte lipomas (tumores benignos de tecido adiposo) em seu corpo. Naquele dia, segundo relatos, oito pessoas presentes à mesa haviam desenvolvido tumores.

David Crete organizou uma reunião em 2016 (NewsNation)
O obstáculo crucial que esses veteranos enfrentam é o acesso ao reconhecimento e aos cuidados de saúde. O Departamento de Defesa dos EUA estaria negando os benefícios a Crete e muitos outros porque seus registros de serviço na Área 51 são “mascarados por dados”.
Isso significa que os detalhes de seu trabalho e possíveis exposições são tão secretos que os próprios veteranos não podem acessá-los para comprovar sua elegibilidade junto ao Departamento de Assuntos de Veteranos (VA), responsável por fornecer assistência médica essencial.
Enquanto o mundo especula sobre óvnis e tecnologia alienígena escondida na Área 51, Crete e seus colegas traçam uma linha direta entre seu serviço secreto no deserto e uma crise de saúde que atravessa gerações. Eles buscam não apenas tratamento e justiça, mas também respostas sobre o que realmente encontraram – ou foram expostos – dentro dos muros da instalação mais enigmática dos Estados Unidos. A batalha contra o “inimigo invisível” continua, travada não no campo de batalha, mas em audiências e no sistema de saúde.
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