Filmes gerados por IA agora têm um festival para chamar de seu
Enquanto o uso da Inteligência Artificial gera debates no audiovisual, levando a criação de novas regras em premiações a fim de delimitar o uso da tecnologia, filmes com vídeos notoriamente gerados por IA já têm um festival para chamar de seu.
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Organizado pela Runway, empresa especializada em vídeos gerados por Inteligência Artificial, o IA Film Festival é um evento anual que ocorre desde 2022 em Nova York, mas que neste ano ganhou não apenas mais atenção da mídia, como também cresceu em quase 20 vezes seu número de inscrições.
Realizado na última quinta-feira (5), na famosa casa de concertos Alice Tully Hall, o evento contou com 10 curta-metragens finalistas escolhidos entre mais de 6 mil inscritos na competição.
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“Três anos atrás, essa era uma ideia maluca”, disse Cristóbal Valenzuela, CEO da Runway, aos presentes no evento da última quinta-feira. “Hoje, milhões de pessoas estão criando bilhões de vídeos usando ferramentas com as quais apenas sonhamos.”
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Apesar do nome e do apoio à tecnologia no audiovisual, o IA Film Festival não exige que seus filmes sejam criados 100% com Inteligência Artificial. Na prática, isso significa que os curtas exibidos no evento variam entre produções feitas totalmente com IA até títulos que combinam a ferramenta com imagens e atores reais, deixando a cargo de cada cineasta e equipe a mistura que considera ideal para sua história.
Conheça os vencedores da edição 2025
Além de uma premiação em dinheiro (que varia entre R$ 80 mil e R$ 2.7 mil), o AIFF conta também com um júri técnico, que escolhe os cinco candidatos premiados com mérito, os dois homenageados da competição e os três títulos mais importantes da disputa.
O trio leva para casa os valores e honrarias mais altos do festival, além da garantia de ser exibido em festivais parceiros ao redor do mundo.
Na edição de 2025, o Grande Prêmio ficou com o curta Total Pixel Spaces, de Jacob Adler, que, segundo sua sinopse oficial “contém todas as imagens digitais possíveis, incluindo filmes de toda a sua vida, de todas as vidas que você nunca viveu e das vidas de todas as criaturas ou objetos que já existiram ou nunca existiram na Terra ou fora dela, de todos os ângulos possíveis”.
Já o segundo lugar foi para Jailbird, de André Salter, que mostra o mundo através dos olhos de uma galinha enquanto ela passa pela experiência transformadora de ser enviada para uma prisão humana.
O terceiro lugar da disputa ficou com One, de Ricardo Villavicencio e Edward Saatchi, curta que acompanha uma tripulação de transumanos, após um colapso na Terra, seguindo o caminho da Voyager 1 até um planeta distante, apenas para encontrá-lo habitado por almas perdidas e desesperadas para recuperar corpos humanos.
Divulgado como “uma celebração da arte e dos artistas que experimentam na vanguarda da tecnologia e do cinema”, o AIFF 2025 exibirá ainda seus dez curtas selecionados no The Eli and Edythe Broad Stage, em Santa Monica, Califórnia, e no Paris Expo Porte de Versailles, em Paris, França.
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