Famílias recebem alerta grave depois que um adolescente cuspiu “litros” de sangue ao usar vape
Um adolescente britânico de 17 anos foi hospitalizado após começar a tossir sangue em grandes quantidades durante uma viagem em família à Turquia. O caso chocou os médicos e reacendeu os alertas sobre os riscos do cigarro eletrônico entre jovens.
Jayden Richardson, morador de Shropshire, começou a se sentir mal no último dia das férias, em agosto de 2024. Ele relatou que sentiu uma leve dor no peito na noite anterior, mas não deu importância. Ao acordar, deu uma tragada em seu vape e, em seguida, começou a tossir intensamente. “Pensei que fosse catarro, mas quando vi o sangue, entrei em pânico. Não sabia o que fazer”, contou o jovem.
De volta ao Reino Unido, Jayden foi levado às pressas para o hospital. A mãe, Elita Richardson, explicou que os médicos inicialmente suspeitaram de uma úlcera no estômago, já que o filho havia se alimentado mal durante as férias, comendo fast food e kebabs diariamente. O verdadeiro motivo, porém, surpreendeu a família. Exames revelaram que o adolescente apresentava danos severos nos pulmões, resultado direto do uso prolongado de cigarros eletrônicos.
Jayden conta que começou a usar vape como uma forma de “se enturmar” (Kennedy News and Media)
Segundo a mãe, o filho começou a vaporizar aos 12 anos para se sentir aceito entre os amigos. Em poucos anos, o hábito se transformou em vício. Jayden consumia um frasco de 10 mililitros de líquido a cada dois ou três dias — o equivalente a cerca de 50 cigarros convencionais por dia. “Eu não largava o vape. Parecia algo normal, todo mundo fazia. Mas é extremamente viciante e difícil parar”, disse ele.
Elita publicou um desabafo nas redes sociais pedindo que outros pais se atentem ao perigo. “Nunca pensamos que isso poderia acontecer conosco. Por favor, levem o vaping a sério”, escreveu.
O caso ganhou repercussão após ser mencionado em um relatório da Organização Mundial da Saúde, que alertou para uma “nova onda de dependência de nicotina” impulsionada pelos cigarros eletrônicos. Segundo a OMS, cerca de 15 milhões de crianças no mundo usam e-cigarettes, e menores de idade têm, em média, nove vezes mais chances de vaporizar do que os adultos.
O Dr. Etienne Krug, representante da entidade, destacou que o produto é vendido como uma alternativa menos nociva, mas o efeito é oposto. “São apresentados como redução de danos, mas na verdade estão viciando crianças em nicotina cada vez mais cedo e ameaçando décadas de progresso no controle do tabaco”, afirmou.
O episódio de Jayden tornou-se um exemplo emblemático dos efeitos que o vaping pode causar no sistema respiratório, principalmente entre adolescentes expostos desde cedo ao consumo de nicotina concentrada.
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