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Curiosidades

Este preservativo de 200 anos é decorado com uma arte erótica

Quem vai a Amsterdã costuma ter alguns pontos turísticos na lista de visitação: percorrer as margens do rio Amstel de bicicleta, visitar um coffee shop ou, quem sabe, conhecer o polêmico distrito Red Light. 

O bairro é conhecido por seus bordéis com luzes vermelhas, em que muitos profissionais do sexo são expostos como manequins na vitrine. O local é famoso pela prostituição na cidade holandesa desde o século 14, por isso, sua história está emaranhada à história de Amsterdã. Uma prova disso é um novo objeto em exposição no The Rijksmuseum, o Museu Nacional da Holanda: uma camisinha de quase 200 anos ilustrada com uma arte erótica. 

O preservativo era, possivelmente, uma lembrancinha dada por um bordel. Ele vinha decorado com uma imagem erótica de uma freira e três clérigos. “A freira está sentada com as pernas abertas, exibindo seus genitais. Os três homens levantam as saias para mostrar sua excitação também. Com o dedo, ela aponta para um dos três”, descreve o site do museu

A frase ‘Voilà mon choix’ (“esta é a minha escolha”), está escrita em francês na parte de baixo da ilustração. Segundo o museu, trata-se de uma paródia da pintura de Pierre-Auguste Renoir “O Julgamento de Paris”, que retrata o príncipe troiano Paris julgando um concurso de beleza entre três deusas. Além disso, brinca com a contradição entre uma freira em celibato e o local em que a arte foi encontrada. 

“O preservativo oferece uma oportunidade de chamar a atenção para um assunto negligenciado na coleção do Rijksmuseum: sexualidade e prostituição no século 19″, escreve o museu. “Camisinhas existem há séculos. Porém, como dispositivo contraceptivo ou de proteção contra doenças sexualmente transmissíveis, funcionavam muito mal.” Por isso mesmo, doenças como a sífilis tiveram livre circulação por séculos.

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Preservativos feitos de intestino animal existem desde “pelo menos a época medieval”, escreve o historiador médico Vern Bullough. Outros pesquisadores remontam a camisinha a um período ainda mais antigo, na Pérsia do século 10. Demorou um tempinho ainda para virar uma questão médica: as primeiras recomendações de seu uso vieram no século 16, com o o médico italiano Gabriele Falloppio (um sobrenome, no mínimo, irônico). Na época, a ideia de Falloppio era que homens usassem preservativos de linho lubrificado para proteção contra infecções.

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“Somente após a descoberta da borracha vulcanizada, em 1839, os preservativos se tornaram mais seguros e amplamente disponíveis”, escreve o museu.

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A camisinha exposta possivelmente foi feita por volta de 1830 a partir do apêndice de uma ovelha, como a permanência de um costume antigo, em uma época em que os preservativos de borracha não estavam disseminados. Segundo o Rijksmuseum, o preservativo “retrata tanto o lado lúdico quanto o sério da saúde sexual”. Faz parte de uma exposição chamada “Sexo Seguro?” sobre prostituição no século 19. O preservativo ficará em exposição até o final de novembro.

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augustopjulio

Sou Augusto de Paula Júlio, idealizador do Tenis Portal e do Curiosidades Online, tenista nas horas vagas, escritor amador e empreendedor digital. Mais informações em: https://www.augustojulio.com.