Especialistas emitem alerta urgente sobre asteroide ‘destruidor de cidades’ que poderia atingir a Terra mesmo sem impacto direto
Lembra daquele asteroide que deixou muita gente de cabelo em pé no final de 2024? O 2024 YR4, descoberto pela NASA em dezembro daquele ano, ganhou fama rápida e assustadora. Rotulado como potencial “destruidor de cidades” devido ao seu tamanho de cerca de 60 metros, ele se tornou o centro de preocupações sobre um possível impacto catastrófico com a Terra. A notícia, divulgada amplamente, gerou uma onda de apreensão global.
Porém, a ciência trabalha com dados e observações contínuas. À medida que os astrônomos ao redor do mundo rastreavam o asteroide e enviavam novas informações para o Centro de Planetas Menores, os especialistas do Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra (CNEOS) do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA (JPL) refinavam seus cálculos.
O resultado foi um enorme alívio para nosso planeta. As chances de colisão direta com a Terra, que já eram baixas (menos de 5%), despencaram drasticamente. Em fevereiro de 2025, a NASA anunciou que a probabilidade de impacto em 22 de dezembro de 2032 era de apenas 0,004%. Mais do que isso, a agência espacial afirmou categoricamente que não há qualquer risco significativo de colisão com o asteroide 2024 YR4 nos próximos cem anos.
Mas isso significa que podemos esquecer completamente o 2024 YR4? Não exatamente. Enquanto a Terra parece estar segura, a história tomou um rumo diferente para nosso satélite natural. Os cálculos mais recentes revelaram uma possibilidade intrigante e um tanto preocupante: existe uma chance de 4,3% desse asteroide colidir com a Lua por volta do final de 2032. Sim, o alvo potencial mudou.
E uma colisão lunar não seria um evento sem consequências para nós aqui na Terra. O impacto, estimado com força suficiente para abrir uma cratera de cerca de um quilômetro de diâmetro – a maior nos últimos 5 milênios –, seria espetacular.
Mas o verdadeiro problema viria depois. Uma colisão dessa magnitude ejetaria uma quantidade colossal de rocha e poeira lunar para o espaço. Esse material, conhecido como “estilhaços” ou detritos, poderia ser lançado em trajetórias perigosas.
Aqui entra um fator crucial e surpreendente: a gravidade da Terra. O Dr. Paul Wiegert, da Universidade de Western Ontario, liderou simulações detalhadas sobre esse cenário. Ele explica que, intuitivamente, a Terra parece um alvo pequeno visto da Lua.
No entanto, a força gravitacional do nosso planeta pode atuar como uma lente, concentrando e redirecionando parte dessa nuvem de detritos lunares diretamente em nossa direção. Esse fenômeno, chamado de focalização gravitacional, significa que muito mais material poderia atingir o ambiente espacial ao redor da Terra do que se imaginava inicialmente.
O resultado? Uma tempestade intensa e imprevisível de fragmentos de rocha e poeira viajando a velocidades extremamente altas. Esses detritos representariam uma ameaça séria para os milhares de satélites que orbitam a Terra, essenciais para comunicações, navegação (GPS), previsão do tempo, observação da Terra e muito mais.
Os cálculos de Wiegert e sua equipe sugerem que os danos causados por essa onda de “estilhaços” lunares em apenas alguns dias poderiam equivaler ao desgaste e destruição normalmente esperados para essas naves ao longo de décadas inteiras. É um risco concentrado e significativo para a infraestrutura espacial da qual a sociedade moderna depende profundamente. O asteroide 2024 YR4, portanto, transformou-se de uma ameaça direta à superfície terrestre em um potencial causador de caos tecnológico no espaço próximo.
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