Especialista emite alerta assustador ao afirmar que a Terra enfrenta uma extinção em massa que ocorre a cada 6.000 anos

Pesquisadores que estudam o clima espacial vêm chamando a atenção para um risco que pode afetar diretamente a vida na Terra. Ben Davidson, fundador do Space Weather News, afirma que nosso planeta estaria no meio de um processo capaz de causar catástrofes em escala global: uma tempestade geomagnética provocada por uma explosão solar. Segundo ele, esse tipo de evento ocorre em ciclos de milhares de anos e teria potencial para levar a humanidade a uma crise sem precedentes.

De acordo com Davidson, uma explosão solar conhecida como “micronova” poderia desencadear uma mudança nos polos magnéticos da Terra. Isso significaria não apenas falhas tecnológicas, mas também alterações drásticas no clima, tsunamis e até extinções em massa. Ele declarou em entrevista: “Este é um evento próximo do nível de extinção, e estamos no meio dele agora”.

O especialista acrescenta que, em média, a cada 6.000 anos há registros de explosões solares significativas, e a cada 12.000 anos ocorre um fenômeno ainda mais intenso. Para ele, os sinais de que algo semelhante está em curso já estariam aparecendo.

O que aconteceria se a explosão ocorrer

O último grande evento registrado foi em 1859, conhecido como Evento Carrington. Naquela época, sistemas de telégrafo entraram em pane, fios elétricos entraram em combustão e auroras boreais foram vistas em regiões onde normalmente não aparecem. Hoje, com a dependência global de eletricidade e satélites, as consequências seriam muito mais graves.

Davidson alerta que a fragilidade da nossa atual infraestrutura pode agravar o impacto. A queda das redes elétricas interromperia o bombeamento de água, a produção e transporte de alimentos, além de paralisar serviços de emergência. O especialista chega a prever um colapso rápido da sociedade: “Em três dias não haveria gasolina nos postos. Não haveria comida nas prateleiras”.

Outro ponto preocupante seria a agricultura moderna, fortemente dependente de sistemas de posicionamento via satélite. Se esses sistemas falhassem, plantações inteiras poderiam ser perdidas. Isso somado à falta de energia e transportes resultaria em um cenário de escassez em questão de dias.

Isso poderia fazer nosso mundo mergulhar na escuridão

Mudanças no campo magnético terrestre

O campo magnético da Terra funciona como uma espécie de escudo contra a radiação cósmica. Ele é gerado pelo movimento do ferro líquido presente no núcleo externo do planeta. Alterações nesse fluxo provocam mudanças nos polos e enfraquecimento do campo magnético.

Davidson explica que esse processo já estaria em andamento: “O campo magnético está mudando, os polos estão se movendo, o campo magnético está enfraquecendo”. Esse enfraquecimento aumentaria a vulnerabilidade da Terra diante de explosões solares de grande intensidade.

Estudos recentes também relacionam a atividade humana com os riscos futuros. Pesquisadores da Universidade de Bristol indicam que o acúmulo de dióxido de carbono na atmosfera pode acelerar transformações drásticas no clima e no equilíbrio do planeta. Eles projetam que, caso nada seja feito para reduzir emissões, a humanidade corre risco de desaparecer em cerca de 250 milhões de anos — um prazo muito maior do que o apontado por Davidson, mas que reforça a gravidade do problema.

Até hoje, o planeta não enfrentou um evento de extinção em massa desde a queda do asteroide que eliminou os dinossauros há 66 milhões de anos. No entanto, se os alertas se confirmarem, a próxima grande transformação pode vir não do espaço profundo, mas do próprio Sol.

Esse Especialista emite alerta assustador ao afirmar que a Terra enfrenta uma extinção em massa que ocorre a cada 6.000 anos foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.