Especialista em comportamento revela duas regras que todos devem seguir para driblar qualquer psicopata

Em cenas de filmes e séries, muitas pessoas acabam gritando para a tela, torcendo para que os personagens reajam diante de atitudes manipuladoras. Na vida real, porém, esses sinais são muito mais difíceis de identificar — e ainda mais desafiadores de enfrentar.

Um especialista em comportamento revelou dois passos que podem ser aplicados ao lidar com indivíduos perigosos ou manipuladores, inclusive psicopatas. A explicação foi dada por Chase Hughes, CEO e fundador da Applied Behavior Research, em uma entrevista no Brain Supreme Podcast.

Hughes tem mais de 20 anos de experiência militar e é autor de um livro sobre persuasão, influência e análise comportamental. Suas pesquisas são utilizadas por agências de inteligência e profissionais de segurança em diversas partes do mundo.

Durante a entrevista, ele afirmou que existem duas atitudes principais que ajudam a manter o controle da situação. “Com um psicopata, se você fizer apenas essas duas coisas, já estará em vantagem. A primeira é manter-se mais calmo que a outra pessoa em toda interação e nunca escalar a situação”, explicou.

A segunda, segundo ele, é não reagir emocionalmente, mesmo diante de provocações intensas. “Se a pessoa disser algo chocante, minhas sobrancelhas não vão se levantar, eu direi ‘é mesmo? Faz sentido’. Serei o mais neutro possível”, completou.

O especialista ressaltou que essa estratégia não se aplica apenas a interações com psicopatas, mas pode ser usada em qualquer conversa. “Em qualquer situação, quem reage menos é quem está no controle”, disse Hughes.

O trecho da entrevista foi compartilhado em diversos canais no YouTube e gerou muitos comentários positivos de pessoas que afirmaram ter aplicado a técnica em situações reais. Uma usuária relatou: “Aprendi isso naturalmente crescendo com um pai narcisista abusivo. Se o objetivo da pessoa é te ferir, não reagir faz com que ela perca grande parte do poder sobre você.”

Outro comentário veio de alguém com experiência profissional em ambientes hostis: “Trabalhei em uma prisão por 20 anos, manter a calma resolve 9 em cada 10 situações.”

Uma terceira pessoa contou que adota a mesma postura no dia a dia: “Uso isso todos os dias no trabalho. É um divisor de águas quando se lida com pessoas irritadas.”

Outra observação veio de alguém que recebeu esse conselho ainda na infância: “Minha mãe sempre dizia: ‘quanto mais você mostrar que algo te incomoda, mais a pessoa vai fazer’. E não reagir tem me ajudado a manter o controle.”

Esses relatos mostram que a calma e a neutralidade emocional podem alterar completamente a dinâmica de uma interação tensa, reduzindo o poder de quem tenta provocar reações negativas.

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