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Curiosidades

Equipe apresenta protótipo bizarro de IA para avião “à prova de quedas” após desastre da Air India

Um grupo de estudantes de engenharia apresentou uma proposta ousada: um avião equipado com um sistema de “airbags externos” controlados por inteligência artificial. A ideia surgiu após o acidente do voo Air India 171, que caiu logo após a decolagem em junho, matando mais de 240 pessoas. O conceito, chamado Project REBIRTH, busca transformar quedas fatais em pousos mais controlados, criando uma espécie de casulo inflável ao redor da fuselagem.

De acordo com os criadores, sensores inteligentes avaliariam altitude, velocidade, direção, status dos motores e até mesmo as reações da tripulação. Caso detectassem uma queda inevitável abaixo de 900 metros, os airbags seriam inflados em menos de dois segundos, cobrindo nariz, barriga e cauda da aeronave. O sistema também incluiria fluidos não newtonianos nas paredes e assentos, que endureceriam no impacto, além de propulsores a gás para tentar desacelerar a descida.

Na vida real, as coisas são diferentes

A teoria deles se baseia na IA detectar falhas (James Dyson Award)

A teoria deles se baseia na IA detectar falhas (James Dyson Award)

Apesar de despertar curiosidade, especialistas apontam que soluções como essa esbarram em obstáculos quase intransponíveis. O primeiro deles é a física. Um avião comercial pesa centenas de toneladas, e a energia gerada em uma queda não pode ser neutralizada por airbags, por maiores que sejam. Os impactos atingem forças equivalentes a milhares de toneladas sobre estruturas muito mais rígidas que qualquer material inflável conseguiria suportar.

Outro ponto crítico é o tempo de reação. Embora os criadores afirmem que o sistema atuaria em menos de dois segundos, acidentes aéreos muitas vezes se desenvolvem em frações de tempo ainda menores. Há casos em que o avião perde controle total em menos de um segundo, tornando inviável qualquer acionamento preventivo.

Do ponto de vista técnico, o desafio é igualmente enorme. Airbags de automóveis têm volumes de alguns litros de gás. Em uma aeronave, seriam necessários milhares de metros cúbicos para cobrir toda a fuselagem, o que exigiria cilindros gigantescos de gás comprimido, acrescentando peso extra. Esse aumento comprometeria a eficiência do voo, elevando consumo de combustível e custos operacionais. Possivelmente, tanto peso afetaria até a estrutura da aeronave, a impossibilitando de sair do solo.

Há ainda a questão aerodinâmica. Estruturas externas infláveis precisariam permanecer totalmente recolhidas durante o voo para não gerar arrasto. Isso exigiria compartimentos robustos que ocupam espaço valioso, além de sistemas de abertura confiáveis em condições extremas. Se o mecanismo falhasse ou fosse acionado por engano, o resultado poderia ser ainda mais perigoso do que a própria queda.

Os custos financeiros também não podem ser ignorados. Projetos de segurança aeronáutica já são minuciosamente estudados por fabricantes e agências reguladoras. Incorporar uma tecnologia experimental como airbags externos demandaria bilhões em pesquisa, desenvolvimento e certificação. Mesmo que funcionasse em teoria, dificilmente companhias aéreas aceitariam pagar por um sistema que compromete desempenho e não garante efetividade real. Se assim o fizessem, o custo das passagens subiria consideravelmente.

Os engenheiros têm um conceito excêntrico (Project Rebirth)

Os engenheiros têm um conceito excêntrico (Project Rebirth)

Além disso, a lógica da aviação moderna é voltada para prevenção, não para mitigação de acidentes após o ponto de não retorno. Toda a indústria investe em redundância de sistemas, manutenção rigorosa e treinamento de tripulação justamente para que situações de queda livre sejam praticamente impossíveis. Criar soluções para “pousos acolchoados” vai contra essa filosofia, sendo visto mais como um conceito futurista do que uma proposta aplicável.

Os criadores do Project REBIRTH, Eshel Wasim e Dharsan Srinivasan, afirmam que a ideia nasceu de uma sensação de impotência diante da tragédia. Eles chegaram até a inscrever o projeto no James Dyson Award, que premia invenções com potencial transformador. Caso vençam, receberão cerca de 40 mil dólares para tentar levar o conceito adiante.

No entanto, especialistas concordam em um ponto: por mais engenhosa que pareça, a proposta enfrenta barreiras físicas, técnicas e econômicas que tornam sua aplicação em aeronaves comerciais algo praticamente inviável.

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augustopjulio

Sou Augusto de Paula Júlio, idealizador do Tenis Portal, Tech Next Portal e do Curiosidades Online, tenista nas horas vagas, escritor amador e empreendedor digital. Mais informações em: https://www.augustojulio.com.